quinta-feira, 8 de abril de 2010

Bem que eu tento, mas não dá, vou escrever até morrer já que ser feliz é mais difícil...

Desaprender os limites
“Sou do outro mundo para me espiar em segredo.
A loucura é quando não basta a liberdade para ser livre.
Meus olhos ficam gratos quando o fogo acena e penso que é comigo.
Por piedade, não me deixe viver o que posso, que me seja
permitido desaprender os limites.”

Fabrício Carpinejar em O Amor esquece de começar

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Boa noite! Bom dia!

Boa noite!
Bom Dia!

Despeço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas é necessário.
Escrevo para sentir-me bem, para pensar sobre o que escrevo.
Para pensar sobre o que sinto.

Despéço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas, preciso dormir, trabalhar, acordar bem e estudar...muito.
Estudo para viver melhor, para conhecer melhor onde estou e para quê estou aqui.
Estudo para desenvolver a capacidade de relacionar o fazer com o pensar.

Despéço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas, é necessário.
Despedidas marcam, focam e estipulam se é tempo de uma "," ou de um "."

Despéço-me de mim mesmo, para então, voltar melhor do que estou hoje.

Boa Noite!
Bom Dia!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Reflexão da manhã!

Hoje, como é de costume no colégio, era minha vez de fazer a Reflexão com e para meus colegas, pela manhã.
No final de semana assisti ao programa "conversas cruzadas" na TVE cujo tema era: Fé e Razão. Os convidados para o debate eram representantes de alguns setores da sociedade como um Padre, filósofo e professor de Teologia da PUCRS, um promotor de justiça, um psicanalista e um historiador e professor de História.
Fiquei surpresa com algumas falas, principalmente do representante do setor judiciário, o qual disse que todas as suas decisões estariam baseadas em sua fé, católica apostólica romana. Não acreditava no que ouvia, pois, independente da fé, acredito que as decisões relacionadas à justiça dos homens devem ser ponderadas de forma racional, clara e objetiva. O psicanalista fazia tantas perguntas sobre a vida, sobre Deus, sobre a morte que pareceu-me estar com muitas dúvidas. O professor de História, declarado materialista ao extremo, negava veementemente a fé, com sentimentos negativos e desagradáveis.
Sempre tive minhas dúvidas quanto a fé e aos caminhos que pode conduzir uma sociedade, diga-se de passagem, frágil como a nossa. Porém, o único conciliador, reflexivo e sem colocar em pauta sua fé, foi o Padre.
- Fé e razão devem caminhar juntas. assim falou.
Lembrei aqui de alguns estudos de Santo Agostinho que disse:

"Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz. Pois, com o coração se pede, com o coração se procura, com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre."

"A fé precede e o intelecto segue!"


Assim foi minha reflexão da manhã de hoje, achei que não iria dar certo, e...

domingo, 4 de abril de 2010

A Impontualidade do amor

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Triiiiiiiiiiiimmm! É sua mãe... Quem mais poderia ser?

Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada.

Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver.

Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo... ... que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos Outros, sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio uma locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: ... o amor é onipresente.
Agora a segunda: ... mas é imprevisível.
Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas,
no dia dos namorados.
O amor odeia clichês.
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde... depois de uma discussão e...as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. ...

Idealizar é sofrer!
Amar é surpreender!

Martha Medeiros
(Mais um motivo para achar que existe amor adiado)

Depois de algum tempo (sei que conhecem, mas é tão bom ler de novo...)

Aprendemos a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma;
E aprendemos que amar não significa nos apoiar e que a companhia nem sempre significa segurança;
Começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E, assim, aceitamos as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança (mesmo que nos sintamos tristes, às vezes...).
E aprendemos a construir estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto para os demais planos;
O futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo aprendemos que o sol queima se ficar exposto muito tempo.

E que não importa o quanto nos importemos,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

Aceitamos que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-la de vez em quando e precisamos perdoá-la por isso.
Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobrimos que levamos anos para construir confiança,
e apenas segundos para destruí-la;
e que podemod fazer coisas em um instante,
das quais nos arrependeremos o resto da vida (nem sempre...).

Aprendemos que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias;
E o que importa não é o que temos na vida,
mas quem temos na vida (e como saber?);

Bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendemos que não temos que mudar os amigos,
Pois, se compreendermos que os amigos mudam;
percebe que nosso melhor amigo e nós podemos fazer qualquer coisa, ou nada,
e, mesmo assim, teremos bons momentos juntos.
Descobrimos que as pessoas com quem mais nos importamos na vida
são tomadas de nós muito depressa,
Por isso devemos deixar para as pessoas que amamos palavras amorosas;
Pode ser a ultima vez que a vejamos.

Aprendemos que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começamos a aprender que não devemos nos comparar com os outros,
mas com o melhor de nós mesmos.
Descobrimos que levamos muito tempo para nos tornarmos a pessoa que se queremos ser, e que o tempo é curto.
Aprendemos que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos indo;
Porém, se não sabemos para onde estamos indo, qualquer lugar serve.

Aprendemos que, ou controlamos os nossos atos, ou eles nos controlarão;
E que sermos flexíveis não significa sermos fracos ou não termos personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existe dois lados.

Aprendemos que os heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprendemos que paciência requer muita prática.
Descobrimos que algumas vezes a pessoa que esperamos que nos chute quando caímos,
é uma das poucas que nos ajuda a nos levantar.
Aprendemos que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos, e com o que aprendemos com elas, do que com quantos aniversários já celebramos.
Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que nós supúnhamos.

Aprendemos que nunca devemos dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendemos que quando estamos com raiva temos o direito de estarmos com raiva;
Mas isso não nos dá o direito de sermos crueis.
Descobrimos que só porque alguém não nos ama do jeito que queremos que nos ame,
não significa que este alguém não nos ame com tudo que pode,
pois existe quem nos ama, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isto.

Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém..
Algumas vezes temos que aprender a perdoar a nós mesmos.
Aprendemos que com a mesma sinceridade com que julgamos,
seremos, em algum momento condenados.
Aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso coração foi partido,
o mundo não pára para que o consertemos.
Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás,
portanto devemos plantar no nosso jardim e decorarmos nossa alma ao invés de esperarmos que alguém nos traga flores. (mas quando as flores aparecem, é tão bom...)
E aprendemos que realmente podemos suportar...
Que realmente somos fortes, e que podemos ir muito mais longe
depois de pensarmos que não podemos mais.
E que realmente a vida tem valor e que nós temos valor diante da vida.

Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o nosso medo de tentar.”

(William Shakspeare)

sábado, 3 de abril de 2010

Era uma vez uma Estrela Cadente...

Certa feita, era eu uma menina, aprendi com meu pai que quando olhasse para o ceu e tivesse a 'sorte' de ver uma estrela cadente, poderia fazer um pedido; um pedido que fosse realmente desejado. Desde lá, cada vez que vejo uma estrela cadente faço... Ultimamente, olho para o ceu e é raro quando vejo as estrelas, pois os espaços acima de nós são tão pequenos... Mas, mesmo assim...vi. Fiz um pedido, parecido com o pedido da canção linda de K&K. Pior é que ela desapareceu também. Ficou a Poesia, ficou um coração batendo, em segredo. Será que se perdeu? Será que ela sabia alguma coisa que eu não? Acho que agora ela terá de cair aqui, pertinho de mim, espero que me ouça e...volte...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Linda esta canção!
Com ela sinto vontade de escrever, de falar, de abraçar, de lembrar.

O medo de ir embora é contundente, mas quando ele aparece, é porque já é hora de ir mesmo, sem desculpas, como se o "futuro agarrasse sua mão ou pegasses o trem na estação e alguém não pegou contigo, ficou".

"...Lembra, se puder. Se não der, esqueça. De algum jeito vai passar."



Sei que a estrada é nova, e o sol brilhou, espero que não deixe de brilhar. Está guardado para sempre em mim, brilhando ou não. Entendam como quiserem...