domingo, 31 de julho de 2011

Se criar, imaginar, sonhar, cantar, interpretar não fazem da realidade a vida real, muito pelo contrário, andei ouvindo por aí que nos distaciam dela, não compreendo o sentido de estarmos vivos. Se for assim, não quero mais nada disso.
Para viver... canto
Para fluir na vida... canto
Para falar sim... canto
Para não dizer Não... canto


E, para esquecer... 

não posso mais cantar

Qualquer coisa sobre viver ...

Sobre o Drama: é a vida sendo testada
Sobre a Vida: é a realidade dramatizada espontaneamente
Sobre a Realidade: é testada no palco da vida
Então... 
Temos papéis a desempenharmos em qualquer grupo que participamos. Nossos "Eus" estão ligados com  nossa realidade e esta exige respostas. Os papéis que desempenhamos nessa realidade são construídos ao longo da história da sociedade e culmina com nossa atuação diante da vida vivida. Quando conhecemos alguém, nos identificamos, sei lá por quê, e estamos sujeitos com facilidade a trocarmos de lugar, dividirmos espaços, ideias e até mesmo a trocarmos, invertermos papéis.
Meio doido isso...
Mas são os vínculos construídos que nos enlaçam, se quisermos e deixarmos.
Que bom...
Isso é viver, drama - tragédia - Comédia ...
Tanto faz...
É viver!
Viver é ser espontâneo diante dos fatos 'reais' ou dos desafios que se apresentam no ato de viver.
Quanto mais espontâneos somos, mais ainda seremos.
Quanto mais espontâneos somos mais criativos e improvisatórios seremos.
Alguns até dirão: - Perigoso isso...
Que nada...
Isso é Poesia; Música; Vida Vivida por Amor

DIVISA

Mais importante que a Ciência é o seu resultado,
uma resposta provoca centenas de perguntas.
Mais importante que a poesia é o seu resultado,
um poema invoca uma centena de atos heroicos.
Mais importante que o seu reconhecimento é o seu resultado,
o resultado é dor e culpa.
Mais importante do que a procriação é a criança.
Mais importante que a evolução da criação
é a evolução do criador.

(traduzido do "Einladung zu einer Begegnung" por J.L.M - 1911)

"DES"

Hoje algo me desorganizou profundamente. O tal do prefixo 'des' ... Tenho encontrado-o várias vezes e soa de uma forma fatídica, enfática e definitiva. Mesmo que signifique mudança (contextual), me atrapalhou, me DESarrumou...

Precisei refletir sobre isso, sobre um detalhe tão absurdo mas que me fez ver diferente uma outra coisa... a perda. DES parece nos levar a enlutar, perder, ficar sem... mas, não é bem assim... Pensem comigo:

"Os DESvios que encontramos na vida nos DESacomodam, DESintegram, DESfazem formas estanques de viver, o que seria chamado de DESviver. Se DESpensamos o que poderíamos DESviver para começar novas maneiras de viver e de sentir cada momento que parecemos ainda vivos, conseguiríamos DESpensar ideias que para nada servem, DESfazendo-as, DESativando-as, para recomeçarmos transformados, DESprendendo-nos e DESapegando-nos do que só nos causa DESprazer e DESilusão...



DESpensar para criar
DESfazer para construir

DESorganizar para achar um rumo
DESviar para transformar
DESviver para AMAR


É... até que funcionou ...

DEScrever sentimentos ajuda a DESmanchar as mágoas para perdoar e ser mais feliz.

DESejo DESviver infelicidades, DESamarrar nós e DESarmar mágoas.

DEScobrir a vida e DESamarrar-se dos nós do passado, DESvendando o olhar de Amar.

sábado, 30 de julho de 2011

"...No oceano da vida o ser humano se afoga sem se dar conta de que entre o absoluto da vida e da morte o resto é apenas relativo..." -Victor R.C. Dias-
“Sou fraca, dúbia, há uma charlatã dentro de mim embora eu fale a verdade. 
E sinto-me culpada de tudo.
Por piedade, me deixem viver! 

Eu peço pouco, é quase nada mas é um tudo!”


Clarice Lispector

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pedaços de letra 15...

(...) Se lembra do jardim
coberto de flor
(...)
Se lembra do futuro
que a gente combinou
Eu era tão criança e ainda sou
Querendo acreditar que o dia vai raiar
Só porque uma cantiga anunciou


,,,tinha também as estrelas salpicadas nas canções... bem... esta parte dá uma história a parte...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pois então... é importante passarmos um tempo sem grandes emoções...

Por quê?
Perguntarão alguns... Bem... às vezes penso.
E não poucas coisas ao mesmo tempo, muitas...
Dentre elas, estão as palavras...


As palavras precisam ser ditas, porém machucam, magoam,
mas, principalmente fazem pensar.
Não são fáceis de serem soltas para serem ouvidas.
Podem sim, atingir e criar vãos enormes nos corações de quem amamos e admiramos.


Agora compreendo o que me diziam sobre não sabermos o que acontece
depois das chegadas nas beiradas de grandes abismos.
Depende do quão amarrado foi o vínculo.
Depende se esse amor possui uma escada grande e alta o suficiente para se salvar,
subir e chegar ao topo, de onde caiu...


As pessoas são para nós espelhos de nosso próprio amor.
Ou esse espelho reflete com devoção o que nele foi depositado...
Ou não aceita o que lhe foi dado, e se desfaz, rompe-se...
Assim, o que poderia ser,
nunca será (se é que foi alguma vez...),
tudo porque um espelho quebra
por não aguentar a força de um Amor.


Tudo é importante que seja, que se faça, mesmo os momentos
de emoções não fortes, com uma certa 'ilusão' de estabilidade.
Momentos até de escuridão em que não conseguimos ver para fora,
apenas vemos para dentro e assim, refletimos... isso é maravilhoso...
Permitir-se refletir sem tudo o de fora, que muitas vezes mais atrapalha do que ajuda.


Pois, então...Bem bom!!!
Que mundo lindo e maravilhoso esse, quando podemos enxergar e ver o que nos aconteceu
e o que ainda não aconteceu. E a beleza da vida está aí, em não saber...
Só sonhar, imaginar, criar...


Bem Bom!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Sabedoria

Por Fundação José Saramago
 
A sabedoria consiste, no fundo, em ter uma relação pacífica com o que está fora de nós, com a natureza. Para o meu avô era suficiente saber o nome das árvores, dos animais e ter uma ideia aproximada do tempo. Com 400 ou 500 palavras vivia-se. Pode ser que tenhamos de reconhecer que a sabedoria está contida nessas poucas palavras e que, quando começamos a entrar nos detalhes, tudo se diversifica. Às vezes, as palavras fazem com que nos detenhamos nelas.


La Nación, Buenos Aires, 11 de Maio de 2003
In José Saramago nas Suas Palavras

mas...falando sério...

O poeta ali embaixo escreveu lindas palavras, via a vida do seu jeito, um jeito peculiar, que só um poeta consegue... Quando leio palavras assim, escritas por outros que não sairam de mim, de minha vida, de minha experiência, de meu coração, soam muitas vezes estranhas.
Tem vezes que temos a sensação que facilitam situações, explicam com a maior clareza possível, noutras vezes complicam o coração, aguçam o sentimento de tristeza ou impotência. principalmernte quando falam de amor...Ah... Sim, O tal do Amor que só complica ao invés de facilitar. Amor devia ser só coisa boa, mas... não é... (ou é??)
Pois então...
Queria muito ser Poeta daquele tipo que com simples palavras só alivia as dores do mundo,
alegra corações entristecidos, enobrece causas perdidas,
faz da amizade o maior e mais resistente elo,
cria, do nada, momentos inesquecíveis...

Bem bom se fosse assim...

!!!

Feliz!
Feliz?

... é... tentando...

Como diz nosso poeta, Fernando Pessoa...

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

domingo, 24 de julho de 2011

Uma flor - 1

Uma flor foi plantada
Assim começa um jardim
Porém não se sabe
Se desejará ser cativada

sábado, 23 de julho de 2011

pedaços de letra 14 (para quien nó me conoce bien...)

Soy de un lugar
Donde el viento se calma al llegar
Donde nadie es mejor
Ni peor
Sino igual
No importa su ideal

Voy más allá
De la mano de mí soledad
Compañera del viento
Que me há de llevar
Busco una tierra y un mar (busco el mar...)

Do meu jeito

Não há apenas um jeito de ser, de viver,
de sorrir, de ser feliz.
Não há apenas um jeito de olhar,
de falar, de cantar, de tocar.

Há um mistério nessa coisa de viver um tempo...
O mistério está no jeito de oferecer
o fim de um instante ao começo de outro instante.
De ligarmos um fim a um novo começo.

O tal do jeito de lidar com momentos
bons e não tão bons, não é fácil, não...
Meu jeito de querer ser de um jeito
que não do jeito que muitos esperam.

Não importa...
Apenas tento ser feliz
antes que o vento sul me leve
para viver no mar.
Nas frias águas de Monte Video

sexta-feira, 22 de julho de 2011

El Laberinto de la soledad - Octavio Paz

"uno escribe para ser uno mismo, pero en realidad uno escribe para ser otro, ese desconecido que escribe en nosotros".(Octavio Paz)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

qualquer coisa tipo saudade!

Saudade agarrada, colada
que cisma, que desarruma
Saudade teimosa e feroz
que se prende no que não foi

A distância afasta
O tempo acalma
Não quero o agora
Só o antes e o depois...

A alma
que mora numa saudade
esquece que na caminhada
cristaliza na memória
o tempo apaixonado

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Repetindo um Post de 02/junho/2009 (adaptando-o a hj)

Tudo é tão simples.
Nasci, cresci
com amor, com música, com calor humano,
com beijos, com abraços, com amigos...
Poucos...é verdade,
Mas...lá...
Todos eram de verdade.
Que saudade!

Andei pelo mundo (uma boa parte dele),
namorei, beijei, conheci pessoas incríveis!
Sou Mulher; Mãe; Palavra; Paixão; Poema; Canção;
Encanta-me o encanto de um carinho,
da magia e da ternura de um olhar.
Seja aqui, seja lá.
Seja onde for...
Com razão ou sem razão.
Dissonante ou consonante.

Estou entre as linhas de um Poema.
Entre uma canção e outra.
No tempo do que acaba e recomeça
Entre um antes e um depois.
As pessoas saberão de onde vim
e pra onde vou.
Só eu que não...

Palavras de hoje

cansaço físico
solidão insistente


amor adormecido
beijo fugido
abraço adiado
coração anestesiado
vida bandida
que me rouba do mundo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"desarrumando" uma certa letra

"...esse moço ficou diferente
nunca me conheceu, está mais prá lá
de mim, mas eu também

eu sempre achei que sabia sambar
não me importo se alguém reparar
cultivo rosas e rimas achando que é muito bom

ele me olha de cima e já desinventou o som
faço-lhe um concerto e só lhe desperto o errado tom
posso dizer...que não sou assim
só que agora... já foi e achega-se o fim"

domingo, 17 de julho de 2011

Que pena ...
Já sabia
una voz de cristal
que se viene y se vá
tras un sueño de paz
con el color del cielo y del mar

el, siempre se vá
porque nunca
aqui, estará...

A compreensão da Música auxilia a nos tramarmos numa rede de palavras

“Dessa nota direi que se não é simbolizável, no sentido em que não poderemos inscrevê-la, em que não poderemos reter em nós o efeito eminentemente fugaz que ela produz e cuja extinção é extritamente tributária do real das vibrações sonoras que a suportam, ela é em compensação simbolizante. Simbolizante no sentido em que nos abre para o efeito de todos os outros significantes, como se fosse sua senha: efetivamente sob o impacto da Nota Azul, o mundo começa a falar conosco, as coisas a ter sentido: os significantes da cadeia ICS, de mudos que eram, despertam e começam, assim causados pela Nota Azul, a nos contar casos”. (DIDIER-WEILL, 1997, p. 61)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Arte-Expressão
Arte-Educação
Arte-Coração
Arte-Canção
Preciso me concentrar ...
e pensar para falar
Preciso me aquietar ...
e saber que posso criar,
fazer e escrever

Preciso me conformar ...
e compreender
Preciso cantare desenhar
para, então poder viver.

Preciso ir, para poder vir
Preciso calar para ouvir
Preciso cegar-me para conseguir ver
Preciso odiar para poder amar

domingo, 10 de julho de 2011

Espaços vazios

Refletindo sobre sons e silêncios, (e sobre meu zumbido permanente bem no meio do cérebro) pergunto:

O que significa o silêncio entre um som e outro (pois é nele que percebemos os movimentos sonoros)?
O que significa o espaço entre uma palavra (falada ou escrita)e outra (se este espaço também é uma possibilidade de condução para a outra)?
Que tamanho é o espaço que há entre as ideias hoje? Entre um pensamento e outro, hoje?O que acontece nesse interim?

Vivemos cercados por sons, imagens, por informações sonoras e visuais, por  "novas" ideias (que não sei até que ponto são tão novas assim...), por um lado. Por outro, tudo é tão intenso, é tão numeroso, é tão rápido que não conseguimos dar sentido ao que vemos, ao que ouvimos, ao que sentimos e ao que pensamos. Este 'não dar sentido' me soa como mais um vácuo, um buraco, um espaço vazio, e isto não tolero... Estou exatamente aí... (...é como se algo tivesse que fazer e ... bem, mudei o assunto, eu acho..)
Por quê?
Serão, esses espaços importantes para que possamos, mentalmente conseguir simbolizar, significar, interpretar com mais tempo (que tanto falta-nos hoje) o 'tudo' que nos bombardeia e nos envolve de tal forma que nos perdemos da própria realidade?
Sinto esse vácuo seguidamente em meus alunos também, tento ocupá-los com palavras, provocando-os a criar. Eis a  questão: Será que esses espaços não seriam espaços vitais para a criação?
Por vezes quis, tentei, escapar de algumas ideias fixas que se mantinham martelando, ressoando para serem postas em prática, ou até para não acontecerem.. Mas, em algum momento aparece uma luz, uma claridade, uma janela aberta e um novo ar refrescando o ambiente, trazendo consigo, do nada, uma saída,  uma solução, um alívio da ansiedade, uma calma abençoada. Esse é um momento feliz que várias vezes senti, pois transformava-se em uma decisão, em uma escolha certeira, em uma atitude, em um afastamento do Medo e uma certeza de que vale à pena nascer, crescer e viver até quando der...

Aquele vácuo, vazio, solitário, oco, preenchido por uma (não sei como chamar) Luz(?), mas que de alguma forma, nele houve um estímulo nesse momento para a criação, de 'fora' ou de 'dentro', mas houve. Será que esses espaços poderiam ser 'aproveitados' para buscar alívios, caminhos para uma descoberta de cura, ou ...

Conclusão: Se há hoje, nesta sociedade Pós alguma coisa, mais espaços vazios que nas sociedades Pré alguma coisa, significa dizermos que também temos mais espaços para criação, ou então, para a Arte, ou ainda... para a cura.

Alguém me explica por que meu zumbido não para de zumbir?????
Um Tempo, uma canção.
Outro Tempo, outra canção.
Vamos assim, criando a trilha de nossa vida.
No último acorde, na última nota...
No último som, estará contido o sentido
De termos vivido como vivemos

sexta-feira, 8 de julho de 2011












Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

SOM DO CORAÇÃO

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quando canto
Tudo fica diferente
As pessoas
As cores
O tempo
E as flores

Os olhos voltam a brilhar
Me dá uma vontade de falar
E dizer prá todo o mundo
Como é bom Cantar

terça-feira, 5 de julho de 2011

pedaços de letra 13

"É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes"


Qual é a música que está em nós?
Qual é o sentido de olhar, ouvir, falar, escrever, se for apenas para alimentar uma necessidade individual, egoísta e narcísica?

Narciso acabou comigo.
La historia es una paradoja andante. 
La contradicción le mueve las piernas. 
Quizá por eso sus silencios dicen más que sus palabras y con frecuencia sus palabras revelan, 
mintiendo, 
la verdad. (Eduardo Galeano)
Que frio ....
Tão frio que meu peito quase parou
Meu olho pingou
E, assim...
Peguei as palavras
E escrevi ...
Aquecida fiquei quando
De volta ... as recebi

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pedaços de letra 12 (Celso Viáfora)

"É Fellini ou serão nossas vidas?
Em que filme deu-se o nosso amor?
Em que porto dá-se a despedida?
Cagliari?
Gênova?(...)"

"Eu não quero o excesso
eu não quero o imenso
vivo do intenso que me circunda
Eu não quero máscara
a cara oculta
só quero aquilo que me desnuda (...)"

Então, a gente fica assim
não molha as flores do jardim
Tá combinado: o nosso amor já era!
Paixão demais é tão ruim
Então um brinde ao fim
dessa alucinação da primavera!

domingo, 3 de julho de 2011

Do Tempo e do Silêncio

Li hoje: 

"Do Tempo: Não quero ser senhora do tempo nem estar sob algum senhorio. Quando alguém é senhor do tempo do outro é porque não vale a pena."


Acrescentaria eu:
"Do Silêncio: Não desejo ser senhora do silêncio nem estar sob o manto deste. Quando alguém é senhor do silêncio do outro é porque sons não valerão mais a pena"

Ode à Vida

Frio lá fora
Frio aqui dentro

...Não importa

Gosto do frio

Da cor do inverno
Do silêncio sonoro
Que brilha nos olhos
Gelados da Lua

Gosto do frio
Que me abraça
E me envolve
Em sonhos que me levam
Na ilusão da noite

Gosto do frio
Mas...
Com ele, a inspiração congela
Os olhos se fecham
E as mãos se escondem

Frio
Leva contigo
A solidão e o perigo

Deixa aqui
Comigo
A Paixão de viver cantando
Um Ode à Vida

sábado, 2 de julho de 2011

Digo

Digo que te vi
Caminhando por aí
Juntando os segundos do relógio
Com o brilho das estrelas

Digo que te vi
No meu coração, aqui
Juntando os fragmentos
Do pouco tempo em que te conheci

Digo que te vejo
Num lampejo de desejo
Na paixão atropelada
No rastro que deixa a vida

Eco-Tempo-Vento

O que são as ideias se não repercutem em alguém? Se não ecoam nas proximidades ao nosso entorno, de que adianta existirem?

O que é o sentido sem a vida?
Para que ter sentido na vida, se o que sobra é a solidão e o não-vivido?
Sem falar do Tempo...
Este só me atrapalha.
Acho que não sou deste Tempo, devo ser de outro, pois meu tempo está no espelho, está na mente, está na ideia, está no coração, na emoção e na mão...
Estou odiando neste momento, este Tempo infindável que não permite que o cante.
O frio é meu amigo.
Compreende o atropelamento do vento nas intempéries da emoção.
Estar na beira de um abismo é a definição de Passione.
Estar longe dele é ser considerada uma pessoa equilibrada e 'normal'.
Quantas esquisitices para meu entendimento. Ainda bem que me consideram fora do 'normal'.
Esse foi o maior elogio que recebi nos últimos anos... acho que nos últimos 20 anos rsrsrsrsrs