quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SOM DO CORAÇÃO

O tempo se faz novo quando nós nos abrimos a ele!
Quando estamos disposto a rever conceitos...
Quando deixamos o que nos faz mal para trás...
Quando fazemos com que nossa vida valha a pena, aproveitando o que ela nos traz e levando algo de bom aos que podemos.
O tempo...seu melhor aliado ou seu pior inimigo...o que vai decidir é a maneira que você vai encará-lo...

(Camila Lourenço)

Disputas infundadas...

Quando um grupo em que a aprendizagem é o foco comum, se movimenta para a competição, acabou o grupo. Gostaria que não fosse assim e me incomoda por demais o fato de pessoas ligarem-se por afinidade, apenas. Não vou tolerar isso até o final, ou não vou até o final. Das duas, uma. Que besteira tão grande essa!
Se estamos ali para aprender, para conhecer o que não conhecemos, precisamos uns dos outros, que diabos, também...Um grupo, quando todos estão juntos e envolvidos por uma causa, nas situações de aprender todos são beneficiados, todos ficam mais felizes, todos se sentem parte de um processo e ISTO É O MAIS IMPORTANTE!!


Um dia é a vez de um, outro dia será a vez de outro...E assim vai, como vai a vida, como vão os amores...E se vão também... 

E está dito.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Vinícius

"Chore, grite, ame.
Diga que valeu, que doeu, que daqui pra frente só vai melhorar.
Perdoe, insista, ame novamente.
Não leve a vida tão a sério.
Descomplique.
Quebre regras, perdoe rápido beije lentamente.
Ame de verdade, ria descontroladamente e nunca lamente nada que tenha feito você sorrir..."

Suportar mariposas apaixonadas e fofoqueiras... Tá difícil...

Não sei se chego a suportar até o final. Tento ser forte, demonstrar que nada me atinge, mas é só começarem as falar sobre o que acham ser a verdade única, e me desfaço, me quebro em milhões de pedaços... Vieram o tempo todo, de lá até aqui, falando entre elas, como se eu não existisse... Beleza, sem problemas, sei que sou uma excelente motorista... Mas... tudo tem limite, até mesmo minha tolerância. Fico decepcionada...Mas...Já sabia que eram assim... É só observá-las...
Muito Cuidado com o que lhes é falado, contado, muito cuidado...

Não suporto mais...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pedaços de letra 17

Se um veleiro
Repousasse
Na palma da minha mão
Sopraria com sentimento
E deixaria seguir sempre
Rumo ao meu coração..

Rimas, de ventos e velas
Vida que vem e que vai
A solidão que fica e entra
Me arremessando
Contra o cais...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Por que sempre queremos mais do que nos é possível ter?
Não importa depois...
O importante e que nos deixa felizes é beijar mais... abraçar mais... amar mais...chorar mais e sentir a chuva caindo no rosto, para poder dizer: Estou viva!

É só isso que quero... Será tão difícil?

sábado, 24 de setembro de 2011

Pior que sou da mesma espécie - M................

O ser humano quer conhecer... O quê?
O ser humano quer ganhar... Dos outros
O ser humano quer ser livre... Hein?
O ser humano quer tudo... O que não é seu
O ser humano pensa que pode... Tudo
O ser humano mata... Por prazer
O ser humano procura... Não sabe o que
O ser humano gira...Desorientado
O ser humano se repete... E acha que cria
O ser humano é Ter... Não mais SER

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

fragmentos para animar uma vida...

"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre mesmo quando eu digo convicto que nada é para sempre."

" Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior. Que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me impora o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma, e, sim, um signo do zodíaco." 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Conversa com uma menina de 4 anos

- Sentes medo?
- Sinto...
- Então, me dá tua mão.

Para hoje algumas coisas a dizer...

Dia estranho, com conversas diferentes e músicas que não entendo...Tantos objetivos a cumprir que estou um tanto sem vontade do que quer que seja. Apenas escrever um pouco... Um mate, uma conversa sobre família e vizinhos... Amigas que ligam, vontade de trabalhar e saudade dos meus alunos.

Dia estranho, cinza e melancólico. Desde ontem ouvi músicas, mas passei por elas e não as agarrei. Alguns dias ficam assim, sem esperança de ser melhor do que os que passaram... Um certo 'nada' toma conta e não enxergo passarinhos, sorrisos, harmonias bonitas e agradáveis... Só ouço e vejo o que não quero.
Dia estranho...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Il Postino (O Carteiro de Pablo Neruda)

"... quando explicamos a poesia ela torna-se banal. Melhor do que qualquer explicação é a experiência directa das emoções, que a poesia revela a uma alma predisposta a compreendê-la."


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Amor em T d C


Que caminho impertinente esse que Florentino trilha em sua vida... Um amor tão lírico, se quebra diante de encontros que se desencontram, entraves e percalços originados por preconceitos e a própria realidade de uma guerra civil. As surpresas inesperadas que vão acontecendo, como na vida real, o primeiro encontro, as cartas de amor escritas, a distância silenciosa, mas com emoções tão presentes, aproximações e separações, perdas profundas irreparáveis... nos parece traços de uma tristeza tão profunda e melancólica que fisicamente o transformava... Clima de guerra civil em que doenças e mal estares brotam do sofrimento de viver num tempo socialmente abalado e desorganizado cujas conseqüências são perdas de vidas, perdas de lares, perda de uma estrutura social... O que dizer?
Uma característica de Garcia Marques é exatamente essa intrínseca relação entre a imaginação e a realidade, o ir e vir entre o que é e o que pode vir a ser como possibilidade real, porém através de um pensamento mágico. Graças a esta força presente na combinação das palavras que traduzem como ninguém o cotidiano emocional ligado à essência humana através dos desejos e paixões, e que desestabilizam profundamente meu Labirinto, que o resto do mundo obrigou-se a render laudas a ele, um latinoamericano que envolve sonhos e vida real inseridos em temas sociais recorrentes da época. Fantástico isso!!
O filme tenta mostrar o envolvimento da história central de amor com a narrativa, muitas vezes longa do livro, mas nunca cansativa, conseguindo evidenciar o vai e vem das emoções. Sua vida girava em torno de ter seu grande amor em seus braços, num abraço, num beijo amoroso, nos dias que lhes restavaam...
O fato de amar sustenta, 'sostiene la vida de Florentino por una soga". Esta é a meta... Este é o objetivo final de "qualquiera que ama". 
Alguém é capaz de negar?


terça-feira, 13 de setembro de 2011

"Hay amores que se vuelven resistentes a los años como el vino que mejora con los años."

"No more life, no more
No more rain, no more
No more breeze, no more
No more laughter, no more
No more crying, no more
No more fear, no more
No more singing, no more"

Temperamento impulsivo

  “Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
       Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
(C.L.)

https://www.facebook.com/psicanaliseeclinicadoato

" Toda análise se desenrola entre dois atos essenciais:a entrada e a saída. O tempo de uma análise ...é um entre-ato, ou seja um intervalo, uma espécie de intermezzo teatral, representados por dois parceiros que dividem entre si os atos em questão. Marie Claire Boons,"O ato análitico"letra Freudiana, Ano XV - no 16, 1996.
Amilcar de Castro
“Ó felicidade baça … O eterno estar no bifurcar dos
caminhos! … Eu sonho e por detrás da minha
atenção sonha comigo alguém … E talvez eu seja
senão um sonho desse Alguém que não existe … “
 

Fernando Pessoa, (O Eu profundo e os outros Eus)

domingo, 11 de setembro de 2011

Pedaços de letra 16

Aprendí a vivir,
Con la duda de decir una cosa,
Luego cambiar de parecer,
Y moverme otra vez de lugar.
Aprendí a querer,
Esa duda en mis huesos está,
Desde hace tanto tiempo,
Es parte de estar vivo y latiendo.
(...)
Puedo parecer caprichosa,
Pero soy mucho más sensata,
De lo que vas a pensar,
Al verme siguiendo una sombra,
Te diré quien soy cuando sepa,
Pero cada vez,
Sé un poco menos,
Puedo cambiar a cada momento,
Es parte de mí. (...)

Julieta Venegas - Duda

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

C.L.

"Vou criar o que me aconteceu. Só porque viver não é relatável. Viver não é vivível. Eu vou ter que criar sobre a vida. (...) Eu estava no deserto. Era um deserto que me chamava como um cântico monótono e remoto chama. Eu estava sendo seduzida e ia para essa loucura promissora. E eu sinto que estou de novo indo, indo para a mais primária vida divina. Estou indo para um inferno de vida crua. (...) A vida é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz. (...) Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão, pois arrastam os que saem para fora do mundo possível. (...) E com mal estar, eu fugia... Se você soubesse da solidão desses meus primeiros passos... Era como se eu desse os primeiros passos em outra vida, depois de minha morte. (...) E eu compreendi que minha vida sempre fora tão continua quanto a morte. E... finalmente sucumbi...

Estou neutra.
(...) Eu vou precisar de minha própria vulgaridade doce e bem humorada, o resto dos meus dias, eu preciso esquecer como todo mundo. Preciso encontrar em mim mesma, a mulher de todas as mulheres. A insistência é o nosso esforço, a desistência o prêmio. E eu estava agora tão maior que já não me via mais. O mundo independia de mim. E não entendo nada do que digo, pois como poderei dizer sem que a palavra minta por mim?"

continua...

João da Cunha Vargas

"Falam muito no destino.
Até nem sei se acredito.
Eu fui criada solita.
Mas sempre bem prevenida,
Índia do queixo torcido.
Que se amansou na experiência.
Talvez, um dia volte pra querência,
Lugar onde fui parida."

Passa, sim... Se passa!

Passa. Tudo passa.
A dor, a escuridão
A luz, a escravidão

A paixão perde seu brilho
O amor, perde seu valor

O dia com sol passa
A noite de lua passou
A menina na rua voou
O peixe no anzol ficou

Os olhos se perderam
As horas se desencontrararm
As lembranças foram esquecidas
E eu já estou numa outra vida

Passa, tudo passa
Ontem passou
Hoje já foi
Amanhã, amanhã
Já virou hoje
Que já se foi.

Acabou
Passou
Se foi
Perdeu o valor

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sobre o Amor

O amor é como uma linha mestra que nos impulsiona para a união, a união com o Outro externo e a união com o Outro interno. A união com a transcendência, com a nossa socialidade, com a nossa persolnalidade mais profunda, nossa essência e a união com o Outro. O arquétipo, para se manisfestar precisa ter um objeto, precisa ter um continentePode ser imaginado, fantasiado, abstrato, mas o Amor é sim, depositado num objeto, um objeto amado, o que equivale dizer numa relação com uma outra pessoa.
Um amor através de um Outro, existencial, é possível nos dirigirmos a um autoconhecimento, um amor de transcendência.

Unir e separar: quando se busca o que mais quer e quando se deixa o que passou.

Uma criança, no início de sua vida, encontra, ou deveria encontrar, no pai e na mãe a segurança de ver seu desenvolvimento das reações subjetivas através do vínculo estabelecido entre todas as partes. São subsídios imprescindíveis para desenvolver sua consciência, sua saúde psíquica. O vínculo ENTRE os pais é misterioso, pois mesmo subliminarmente atua na estrutura da consciência de uma maneira central. Quando separa-se desses pais, sofre. Porém, esta DOR DA ALMA, é o que a fará buscar a união através dos inúmeros relacionamentos que estabelecerá em sua vida. 
Sempre buscando e sempre separando porque nenhuma das partes, unidas entre si, jamais será o todo. Sempre serão transitórias.

Isso é sublime!

Platão, no Banquete, nos fala da existência de um ser uno, redondo, complexo e que por ser tão inteiro, era uma ameaça aos deuses. Os deuses, por temerem essa completude existente nese ser, o divide ao meio. Cada metade vive eternamente buscando-se, uma a outra.

Então, essa é a ideia do amor, aquele elemento que visa unir, unir à transcendência, unir ao Outro, unir a sua própria existência.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

UMA PALAVRA

uma
palavra
escrita é uma
palavra não dita é uma
palavra maldita é uma palavra
gravada como gravata que é uma palavra
gaiata como goiaba que é uma palavra gostosa

(CHACAL)

domingo, 4 de setembro de 2011

Tem coisas que têm um tempo previsto...

Todas as coisas têm um tempo previsto...
O mundo não vai muito bem, não...
Uns possuem tudo; outros nada.
Uns fazem o que querem, outros só obedecem.
Uns tentam alargar o tempo aumentando a velocidade e outros só correm atrás de algo que não sabem, apenas vão...


Tem horas que achamos que todos devem embarcar nas nossas idéias, crenças, verdades ilusórias. Sábios eles, que não entram nessa. Mas, sábios nós, que vivemos intensamente momentos que não voltam mais. Preferimos embarcar mar adentro sem saber se voltamos um dia.

Não somos perfeitos, mas somos perfectíveis. Temos possibilidades de mudar, de melhorar nos amores, nas amizades, nos relacionamentos. O Outro é o nosso termômetro do quanto somos capazes de cativar ou não, do quanto somos capazes de mediar o amor e o ódio. Se isso é fato, não há como desentendimentos, desilusões, decepções não ocorrerem, oras... Quando, ou até quando as reconciliações são possíveis de se religarem? Quem somos nós para acharmos que podemos, sempre, reconciliarmos desafetos e crostas quebradas, luxadas, machucadas? Para quê?

Pois, todas as coisas têm um tempo previsto...

Tem horas que tenho receio. 
Receio de saber que minha vida não tem sentido algum, nem para mim, muito menos para qualquer outro. O sentido único possível que consigo enxergar é a possibilidade de tentar eu mesma, me agüentar, me tolerar, compreender que enquanto viver será assim, somente eu, com minhas inquietações, meus anseios, meus medos, minhas impulsividades ridículas...

Sempre esses momentos de desarrumação da vida, do corpo, da mente e do coração, me aconteciam, provocando um vazio profundo, sem saída. As palavras, em tantas línguas, me atrapalharam a vida algumas vezes. Noutras me ligaram a ela. Se palavras fecham conceitos ou ideias, para mim abriam e abrem espaços. De qualquer forma, são palavras e quando saem quadradas e encurraladas, marcam, doem, assassinam os afetos, odeiam,  separam. Palavras contam histórias, de verdade verdadeira ou de verdades criadas pelas mentes humanas que investem em ilusões, tão somente em ilusões.

Tem horas que o mundo cai dentro de mim e me causa uma dor insuportável.
Não entendo isso. Não entendo o que as pessoas falam. Elas falam sem saber o que dizem, falam para magoar, pois o rancor, pelo visto, foi construído durante um bom tempo. Só pode... Como manter tanto rancor ao ponto de falar sem comunicação, sem sintonia e de não querer escutar... Isso é ódio, ódio de amor ou amor de ódio. Chego a sentir um certo pavor dessa dualidade. Onde está a sintonia, a harmonia, que só existia através de uma verdade composta para tal fim?

Tem horas que tenho vontade de conversar, falar sobre a vida até aqui, por que os impasses se formam e a palavra torna-se o muro da discórdia e de desentendimentos quando deveria ser de prazer?
Sobre as crianças, estão construindo sua forma de relacionar-se com esse mundo psiquicamente, na verdade estão tentando montar um grande 'quebra-cabeças'. É fundamental ter a tranqüilidade de saber que estão seguras. Sei, por intuição talvez, disso tudo, sei como se sentem também. Gosto de ver os filhos discutindo com os pais, testando suas possibilidades de lidarem com o mundo externo através de suas construções internas.
É bacana de discutir, conversar, compartilhar ideias com elas...
Adultos, ah... Alguns acham que, pronto, tudo resolvido...
Que nada! Falácia total...
Começam as dificuldades, primeiro em lidar com suas verdades rígidas, segundo em lidar com suas vontades e desejos não resolvidos...

Quem nos olha, quem convive conosco, nos vê de um jeito que acham que somos. 
Até penso que sou assim,  para eles, mas não para mim. Nem sei de que jeito sou, deste ou daquele, meus pensamentos continuam com a mesma intensidade independente de qual personagem me personificaram, eu sou. É assim que me percebo, pelo que penso, pelo que entendo, pelo que construo.

Cada momento vivido é novo, desconheço como vou ser diante do novo. Entendo assim que devo ser todos os dias, todas as horas, todas as situações imprevisíveis, pois o que vai acontecer... Não sabemos.  Único jeito de ser eu é ser de cada vez, é não saber cada vez, é permitir-se não saber e não se conhecer, cada vez. Também não compreendo isso, mas sinto que deve ser assim. Sentir, e saber o quê se sente é transcender o viver. Acredito em tudo que sinto. Mas, às vezes me escapa à percepção, ou não... Dou-me conta quando já passou...
De qualquer forma, não foi importante, então.

Há um silêncio dentro de mim que me inquieta e que ferve. Esse silêncio que mantém as distâncias minhas com o  mundo. Para reduzir distâncias, só abrindo o peito e permitindo que o silêncio saia, flutue para fora, borbulhante. Causará dor, desilusões, perdas, mas de alguma forma ele me libertará.
Como seria abrir o peito e gritar... sem medo... sem prejuízos... sem o mínimo de educação?

Todas as coisas têm um tempo, previsto ou não...Têm.


sábado, 3 de setembro de 2011

Uma carta

Antes que tudo acabe queria pedir uma coisa... 
Queria pedir que esquecessem que um dia me ouviram, me olharam e me falaram de coisas que me fizeram também falar. De tão ridícula que sou escrevo esta carta, pois preciso pedir perdão pelo invasiva que sou e atrevida que fui. Sei que temos todos o lado branco e negro dentro de nós, e como uma roda da fortuna, giram entre si causando desafetos e afetos ao mesmo tempo.

Conto veementemente que estas palavras façam cumprir a dor de um testamento, fruto atos intempestivos que só amores causam, mesmo que provem serem constituídos de coragem, criatividade e arte.

Sou fraca e por isso escrevo... Sou de um jeito que às vezes detesto, outras até que me favorece, mas é mais forte que minha possibilidade de controle, sou intensa nos afetos de amor ou saudade. Tudo se esvai no tempo e no vento. Por ter medo disso...

Não sei viver pela metade...

O silêncio encantador da Lua faz amar, viver e perdoar...

De modos que passei minha vida até aqui, sonhando. È vero que tinha, quando criança e um pouco mais, uma certa razão que me fazia sonhar possibilidades certas de acontecerem. Era tudo tão fácil... Antes de dormir pensava sobre o que havia conseguido até o dito instante e o que mais precisaria. Ficava eu, enumerando minha lista de sonhos...possíveis.

Meu entendimento não alcança hoje o que mudou e como mudou... e mudei. Pois, meus sonhos atuais são totalmente impossíveis. 
Não enumero mais, já que não sei o tempo que tenho... 
Não penso mais sobre isso antes de dormir... 
Penso só no que ocorreu e em como parar de pensar para poder dormir... 
Uma piada...


Aprecio, gosto da vigília, gosto da noite, gosto do silêncio, gosto da solidão da noite. Nela deposito meus anseios, minhas mortes em vida, minhas incapacidades de compreensão do ato de viver e todos os meus pecados, os quais não são poucos. Sem problemas. É como se a noite fosse o momento de sonhar acordada, vivendo o que não foi possível e refletindo o que pode ser...

Peço perdão e me perdôo. Pois faço coisas que só um vento explica. Fico convicta de que tudo é vão pois, com o vento, cai tudo ao chão.


Só a noite causa essa paz necessária para criar, imaginar e fantasiar a vontade do desejo se manifestar. 
Atravesso livros, vidas dos personagens, vivo o que não é meu e sonho com o que quero. Só na noite, com sua escuridão envolvente e seu silêncio pertinente e acolhedor de gritos das dores das perdas. 


Por isso a Lua sempre sabe de tudo, sabe do desejo que reconhece a existência e o tamanho das distâncias entre o querer e o poder ter, e sabe também que um amor, mesmo que em sonho não tem quase nada de irreal, por isso que a Lua está lá no ceu, quieta, ouvinte e docemente encantadora.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

FRAGMENTOS DE GABRIEL GARCIA MARQUEZ

1. Te quiero no por quien eres, sino...... por quien soy cuando estoy contigo.
2. Ninguna persona merece tus lágrimas, y quien se las merezca no te hara llorar.
3. Solo porque alguien no te ame como tú quieres, no significa que no te ame con todo su ser.
4. Un verdadero amigo es quien te toma de la mano y te toca el corazón.
5. La peor forma de extrañar a alguien es estar sentado a su lado y saber que nunca lo podrás tener.
6. Nunca dejes de sonreír, ni siquiera cuando estés triste, porque nunca sabes quien se puede enamorar de tu sonrisa.
7. Puedes ser solamente una persona para el mundo, pero para una persona tú eres el mundo.
8. No pases el tiempo con alguien que no esté dispuesto a pasarlo contigo.
9. Quizá Dios quiera que conozcas mucha gente equivocada antes deque conozcas a la persona adecuada, para que cuando al fin la conozcas sepas estar agradecido.
10. No llores porque ya se terminó, sonríe porque sucedió.
11. Siempre habrá gente que te lastime, así que lo que tienes quehacer es seguir confiando y solo ser más cuidadoso en quien confías dos veces.
12. Conviértete en una mejor persona y asegúrate de saber quien eres antes de conocer a alguien más y esperar que esa persona sepa quien eres.
13. No te esfuerces tanto, las mejores cosas suceden cuando menos te las esperas.

recuerda:

"TODO LO QUE SUCEDE, SUCEDE POR UNA RAZÓN"

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"A dor
Grita: Vai!
Mas o prazer quer eternidade
Pura, profundamente eternidade". 

 
I'm out.
That's it

_________________________

reconheço quem sou
quando não devo ser
e o tempo que devo sair

reconheço que o amor
está em mim
gosto de ser assim

reconheço que há momentos de ficar
e que há momentos de se retirar
para então...outros tomarem lugar