terça-feira, 30 de novembro de 2010

sem nome

parou o tempo
foi-se o hoje
que amanhã não existirá
o que existe do amanhã no hoje?

o sol e a lua
viveram uma ilusão
pois um viveu no dia
e o outro sempre na noite.


há quem diga
talvez em outra vida
o Sol iluminará a noite
e a Lua contemplará o dia.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Filosofia de botequim

Saibam que só há um caminho, o hoje, o presente, eu sou.
Não há bom senso se pensarmos somente no futuro.
Qual futuro? Aquele que temos a ilusão que planejamos?
Melhor não. Sejamos menos complexos e pensemos em sublimar dores para dar espaço à alegria.
Este é o melhor caminho. Nós provocamos nossas próprias angústias e medos.
Será que apenas fazemos isso para termos aquela felicidade de estarmos curados da tristeza? Sim, pois a alegria aparece quando damos fim a uma tristeza. Quantas bobagens fazemos ou quantas deveríamos fazer e deixamos de lado...
Pena...
Somos complexos ao ponto de esquecermos que hoje é hoje e que agora já passou...
Logo, o amanhã não existe.
É nada, apenas nada...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

«O amor em matéria de ausência,
se é sofrido,
não é grande;
se não é impaciente,
não é amor.» 
 

Música, Maestro!!

Ensaio...
Sempre complicado.
Começa a música, pára...mais intenso aqui...
mais suave no compasso...
mais articulado no texto que fala sobre...

Chega o momento de aquecermos os instrumentos (voz), começa a concentração. Nesses minutos gosto  somente ouvir e lembrar do que deve ser feito.

Ao entrar no palco e olhar a plateia, pessoas procurando seus lugares, pessoas procurando por outras...
O spala levanta e inicia-se o ritual de afinação dos instrumentos, clarinetes, metais, cordas, percussão.

Silêncio fatal...Hora de começar.
Finalmente, entra o maestro com seus passos firmes, espera, olha a todos bem lentamente, ergue os braços e começa a música.
São inesquecíveis esses minutos que dizem ao tempo:

-Para, espera, não passa porque a música começa!

Assim vamos, até o final. Tenho a sensação de que é a única força que existe já que sensibiliza os corações mais estáticos que possam existir.

Gostaria que todas as pessoas que gosto vivessem essa experiência.

Maestro...música por favor!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Era uma vez...

Um lugar
Uma menina
Um lar
Uma família



Que amou
Que muito chorou
Que perdeu
Mas aprendeu

A errar

Mas, logo, acertar
A conviver
Em várias línguas
A sonhar
Para conseguir
A perdoar
para não mais perder
A amar
Para não morrer


Era uma vez...

domingo, 21 de novembro de 2010

Divagações...

Hoje preciso escrever e nem sei prá que...Não sei nem por onde começar...
A incompreensão da palavra dita e da palavra escrita é o que vigora.Tenho receio do que escrever, do que falar. É hora de parar, talvez seja isto o que deva escrever.
Temos que reconhecer as possibilidades e suas limitações.
Sou eu que devo reconhecer que minha vida não está mais prá improvisações, a dificuldade que enfrento com relação a isso é que nunca consegui não improvisar, sempre driblei regras de tal forma imperceptível para a maioria que passava invisível por tudo e por todos. Acho que desaprendi a improvisar, um pouco disso aprendi na Academia, no colégio...Prá isso não falta professor. Alguém, por gentileza e por desespero meu, explique-me como fazer prá viver uma vida sem criar, sem brincar, sem rir, sem buscar nas mínimas situações, nas menores palavras, uma incrível ideia ou um momento prá ser feliz????

Onde está a música que faz o mundo brilhar, girar, produzir, amar, conviver...
Minha música não existe mais (é o qie estou a sentir neste momento), minha voz apagou-se hoje, meu desejo por cantar se esvaiu.
Não admito fazer música meia boca, não admito fazer educação meia boca, não admito fazer qualquer coisa meia boca. Estou furiosa...
Que nada...estou triste mesmo...

Que pena...

Aeroportos de minha vida

Alegrias, tristezas, saudade...Muitos sentimentos perpassam e alinhavam acontecimentos no mundo de um aeroporto. Desde pequena andei por eles. A maior emoção sempre foi a chegada, não aqui...lá, seja onde for...Cada vez tive uma emoção diferente, mais ou menos assim:

Montevideo, o começo de tudo 1, pequeno, pacato, parecido com minha casa da infância, sempre por lá saia com meu pai;
Madrid, uma beleza sedutora e forte;
Lisboa, surpresas;
Rio, simpatico e cheio de emoções;
São paulo, nervoso e de uma fluidez infinita;
Belo Horizonte, muito canto e muitas fotos;
Paris, inacreditável quando chegamos; um choro só quando partimos;
Roma, encantador só de chegar perto e pensarmos em tocar seu chão;
Milan, pequeno, chiquérrimo;
Londres, cosmopolita e inexplicável;
Boston, cheio de medos e expectativas;
Nova York, quase ninguém gosta...eu o amo;
Baires, parecido com os porteños rsrsrsrsrs
Chile, carismático;
Porto Alegre, o começo de tudo 2;
Barilhoche, pequeno, aconchegante mesmo com todo o frrrrio;

Alguns outros, não provoocaram nada além de uma simples passagem para outro lugar.

sábado, 20 de novembro de 2010

Pedaços de letras 3

Love hurts, love scars, love wounds' and most
Any heart not tough or strong enough
To take a lot of pain, take a lot of pain
Love is like a cloud, it holds a lot of rain
Love hurts, oh, oh love hurts
 
 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Silêncio

Se não houvesse o silêncio não haveria a música. Já ouviram isso? Eu já.

É no silêncio de um som a outro que a melodia toma sua forma, que os sentimentos se moldam, se preservam, se cuidam e só então a melodia mostra-se no seu todo expressivo e sonoro. Quando a música de alguma forma para no meio, ou um cantor interrompe seu canto, surge uma ansiedade, uma aflição, um...coração na boca...como se o silêncio, se muito prolongado, desse um certo medo...ou provocasse uma vontade indescritível de descobrir qual a próxima nota da melodia (qual a próxima palavra do texto...).


Na vida, estamos a cada pensamento, a cada palavra, a cada gesto, escrevendo ou compondo uma melodia, às vezes triste, outras vezes um tanto alegre, em alguns momentos a escrevemos apaixonadamente, noutros com ódio mortal. Porém, pode ser que nada disso seja, apenas a compomos sem propósito algum.
Mas...sabemos de uma coisa
Sim, conhecemos (ou será que não?) o final...
Há somente um final para ela, então...o que temos? Bem, temos as improvisações no seu desenvolvimento as quais são tão incrivelmente desconhecidas e infinitas que as minhas nem sei para onde me levarão, se é que me levarão, pode ser até que não.
Não importa...Isso veremos na medida em que, como diz a música, "o tempo vai e o vento vem"...

Talvez quem mais em silêncio fique tenha mais coisas a dizer...Será?
O silêncio me provoca, me aproxima mais que o possível permitiria, mas não gosto quando eu fico em silêncio e tenho vontade de falar.
Sinto-me aprisionada...
Bueno!
Não perguntem o que acontece quando me sinto assim...


E aí....o que faço com o que quero dizer?
Já dizia Simone de Beuvoir que às vezes a palavra é uma forma mais acertada de se calar do que o silêncio.

E... então...encontrei este poema, lindo...

"Cuide para que teu silêncio
Não te traga marcas
Que emudeça a alma
Calando tão belos momentos
(...)Silenciar é uma arte
Que instiga reflexão
Tal qual palavras de sabedoria,
O silêncio provoca uma ação.
Quem trouxe um dia a poesia,
Poderá destruir um coração????
Cuide para que teu silêncio de agora
Não se transforme depois
Em grandes e tristes ecos de dor....
Pois Jamais haverá vitória,
Na derrota do Amor....
Seja sábio ao silenciar
Pois poderá escutar, esses brados do tempo:
_ Minha voz é calma e suave...
Mas não queira ouvir o meu silêncio....
............................É ensurdecedor!!!!!!"

(Rose Felliciano)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pós ensaio...

Nosso ensaio de hoje: de 19h30min às 22h

Manfredo, nosso Maestro, fez 1 minuto de silêncio em homenagem ao Maestro Gerling, falecido ontem. Deixou grandes recordações, não é fácil fazer música em Porto Alegre, no RS, no Brasil.
Organizar obras que envolvem um calhamaço de gente como o Maestro Gerling fazia com sua equipe: figurino, cenário, solistas, coro, orquestra, dentro de uma Universidade, tem um valor que só será visto dentro dos corações de quem acompanha toda essa empreitada ao vivo e a cores. Sim, porque trabalho de músico é silencioso e velado. O que aparece é o conjunto de grandes obras, mas o que é feito para que tudo aconteça fica nos bastidores. Aliás, "bastidores" : um espaço encantador, dá um frio no estômago, bate uma ansiedade, sobe uma adrenalina que faz com que tudo dê certo.

Cantar a nona Sinfonia é inexplicável. Já a cantamos, vários de nós, muitas vezes, mas...nosso amigo Beethoven foi de uma felicidade e de uma sensibilidade santificada pelos anjos do ceu.

Sempre, nas perdas, nos ganhos, nos entremeios disso...FREUDE!!

Para o Maestro Frederico Gerling:

Brüder, über'm Sternenzelt
Muß ein lieber Vater wohnen.
Ihr stürzt nieder, Millionen?
Ahnest du den Schöpfer, Welt?
Such' ihn über'm Sternenzelt!
Über Sternen muß er wohnen
(O Criador mora acima do Ceu estrelado, sobre as estrelas)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

!!!!

O ser humano está em crise. A sociedade hoje está em crise. Na real, a Ciência (a verdade, o poder) está em crise. Muito bem, que beleza de conclusão. E? Faz-se o quê ao concluírmos isso? Bem, sabemos que precisamos continuar vivendo, trabalhando, nos relacionando, convivendo com e na crise da forma que nos é possível. Nesse cenário de jovens perdidos no que pensam e falam, de mulheres que ainda sentem medo de mudanças, de homens que ainda pensam que a sociedade continua máscula, fico estarrecida com determinadas situações que assisto, que ouço e não  me é possível ajudar.
Hoje tive a confirmação de que essas pessoas são realmente felizes ao viverem nesse cenário catastrófico de "não pensemos, sejamos felizes".
Ao assistir formas de convivência em que só as mágoas aparecem, vejo o quanto sou feliz no trabalho, com meus amigos, no canto, nas conversas com minha filha, nas leituras e leituras, e mais leituras de livros, nas idas ao cinema, nas amizades virtuais, nos momentos especiais cristalizados em fotos...
Nossa! Muita coisa! Ainda bem...

sábado, 13 de novembro de 2010

Já andei anunciando por aí...

Vou-me embora
Embora desse país
Vou morar na Espanha
Ou em Veneza
Que nada...
Em Nova York mesmo

Vou-me embora
Uma vez disse isso
Fui, mas voltei
Não volto mais
Desta última vez

Meu piano

Algumas vezes que passo pelo piano, na sala, o olho...e passo
Algumas vezes que passo pelo piano, na sala, o abro e ensaio tocá-lo mais uma vez

Outras vezes que passo pelo piano, na sala, ele me chama mas...não, melhor não

Hoje passei pelo piano, na sala, o olhei, o abri e...toquei, mas...

Chorei

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Será?

Será que esquecer é a cura
Para a aflição da procura
Pelo sonho que se vela
Num olhar que vai embora?

Como dizia a terra
Com sua voz de silêncio
Para o tormento de Juca Mulato
Digo prá mim, agora:

"Tu queres esquecer? 
Não fujas ao tormento.
Só por meio da dor 

Se alcança o esquecimento."

"Cartas a um jovem Terapeuta" - Contardo Calligaris

Doutor em Psicologia clínica, italiano, vive na ponte aérea NY - SP e colunista da Folha de S.Paulo, claro, é o autor deste livro que vos apresento. Esclarecido de forma clara no título, trata-se de cartas escritas para jovens que desejam ser profissionais na área da psicoterapia.
Não me vejo nessa função. 
Primeiro por não ser tão jovem ao ponto de não saber muito bem o que quero e segundo, por saber exatamente o que quero. Sofro de claustrofobia. Consultório é um local apavorante...Além disso, a sociedade precisa de uma atuação mais direta, pontual, nas comunidades, nas escolas, nos grandes grupos.
Bom, mas voltemos ao assunto principal.
Logo ao iniciar a leitura do exemplar comprado na estante virtual, percebi uma certa (profunda, na real) preocupação do autor quanto ao desempenho destes jovens que pensam, gostam, ou de leve, ao passarem os olhos sobre as páginas de uma revista de autoajuda, interessam-se por essa área profissional. Esclarece de forma contundente que para ser Psicoterapeuta é uma questão de "nascer para", ter determinadas características quase que inatas (lembro-me aqui de certas passagens de minha história de vida em que muito ouvia: nasceu para ser músico...nasceu para ser uma grande artista). Como dizia um grande professor: Tudo "Bullshit". O Grande Maestro Eleazar de Carvalho conheceu e ouviu música erudita pela primeira vez aos 17 anos de idade. Foi um dos grandes nomes da música erudita no Brasil.

Algumas ideias no livro do Contardo são interessantes, que configuram um 'estilo' em Psicologia como: 
* A psicoterapia, para acontecer na direção da obtenção da cura por parte do paciente, deverá apoiar-se nas palavras trocadas, no diálogo entre paciente e psicoterapeuta e nas relações que a partir disso se construam. Esses vínculos e a forma como serão construídos são importantíssimos para que a confiança, o respeito e a cumplicidade conduzam o processo de obtenção (ou não) de cura de maneira saudável, ou melhor, desde que não o piore...está ótimo.
* O autoconhecimento por parte do psicoterapeuta é de extrema importância. Este não deve cristalizar-se em seu conhecimento já adquirido. O autor sugere que constantemente deva perguntar-se: "Em que, nesse caso, poderia eu ser um auxílio ao paciente?"
*  O paciente alimentará, durante o  processo terapêutico, sentimentos variados com relação ao psicoterapaeuta, porém o sentimento de confiança (mútua) que, por um lado é excelente para chegar no caminho da cura, e por outro é imprescindível ter consciência dos limites desse vínculo para que as relações entre ambos não se mantenham eternas, prolongando desnecessariamente (e aqui podem entrar sérias questões éticas) o processo terapêutico.
*  Importante vislumbrar que a postura de um terapeuta deve ser de curiosidade e ao mesmo tempo sem prévios julgamentos (nem póstumos...), pelas situações expostas. O autor evidencia situações consideradas polêmicas na sociedade em que vivemos e que comumente são trazidas no tratamento, sendo assim, o psicoterapeuta precisa desvestir-se de preconceitos totalmente, sendo esta uma atitude que venha a fazer parte de sua vida, para sempre.


Todo fazer profissional está ligado ao fazer político-social, mesmo que desconhecido seja para quem o exerça. Por incrível que pareça, torna-se hoje imprescindível esclarecer alguns aspectos apresentados no livro que provavelmente para tantos que o leram, e neste momento para mim, soaram óbvios no então fazer psicoterápico.
É sabido que em todas as áreas, os jovens experimentam um pouco daqui, um pouco dali, esquecendo a responsabilidade profissional, esquecendo o comprometimento social e, neste caso, o comprometimento ético-profissional com relação a saúde de seres humanos. Talvez os jovens pensem que possa ser fácil  ser um psicanalista, já que se trata de escutar e falar de vez em quando, assim como devem achar que deva ser fácil ser professor, pois é só “passar” o conhecimento que já existe em algum livro.  Até aqui tudo bem. Mas, nas entrelinhas há uma generalização de que para todo o jovem que não possui determinadas características delineadas por ele (o autor), "é aconselhável" eleger outra área de atuação.
Não concordo.
Durante a leitura tive a sensação de estar folheando um tipo de “manual” que mostra dificuldades, problemas, satisfações e questões a respeito do lado financeiro-profissional, além de compensações pessoais que são possíveis de se obter com a escolha da profissão de psicoterapeuta.

dualidade

"Gostaria de saber um jeito de inventar a vida sem perdas ou ganhos."

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pedaços de letras 2

"Eu hoje acordei tão só
Mais só do que eu merecia
Olhei pro meu espelho e ah....
Gritei o que eu mais queria
Na fresta da minha janela
Raiou, vazou a luz do dia
Entrou sem me pedir licença
Querendo me servir de guia
Na fresta da minha janela
Raiou, vazou a luz do dia
Entrou sem me pedir licença
Querendo me servir de guia"

Ainda bem que sempre não é todo dia!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tenho ensaiado há um tempo já escrever para minha amiga, como agora estou tentando fazer. Hoje não consigo evitar, preciso desesperadamente sublimar o que estou a sentir.
Encontrei sua filhota e seu marido, pela primeira vez depois que sua vida aqui acabou. Fomos na ópera, claro, uma tragédia daquelas bem italianas. Linda, mas sobre as impossibilidades do Amore, portanto, alguns dirão, triste.
Com isso muitas outras coisas acabaram entre nós também, momentos de alegrias, de conversas, de ensaios, de canções entoadas a duas vozes na frente de quem quer que fosse e as meninas dizendo: "- Ai mães! Parem com isso..."

Ainda não consegui sentir saudade dela...A tristeza não deixa espaço.

Beth, minha querida Beth!
Ainda preciso conversar contigo, ainda preciso cantar contigo...Ainda preciso...Ainda

Sabe...Tua filha está linda, está indo bem no colégio. Gostaria de vê-la mais seguido, mas lembra como falávamos em tempo, tempo, tempo...Essa palavra absurda que nos impede de fazermos o que sonhamos.
Tá bom...Já sei o que vais me dizer...Temos que usá-lo a nosso favor.

Esse tempo que passa, desde que não te vejo mais, é muito cruel...Tínhamos nossas desavenças, nossas formas de ver as situações diferente, mas acabávamos concordando uma com a outra, e assim íamos levando.

Como estás aí, não sei onde?
É bom? É melhor que aqui? Bom, do jeito que a Terra está, a sociedade, as pesoas, sei lá...sempre tive essas dúvidas. Tu já não tens, pelo menos essas...
Ah! Já ia esquecendo...Recebi o DVD do Requiem de Brahms, aquele que pela última vez viste o coro cantar, lá na Igreja São Pedro. Ficou bom até...Gostei!

Um beijo, Beth!

sábado, 6 de novembro de 2010

Nona Sinfonia - Beethoven "Ode à Alegria"

O Freunde, nicht diese Töne!
Sondern laßt uns angenehmere
anstimmen und freudenvollere.
Freude! Freude!
Freude, schöner Götterfunken
Tochter aus Elysium,
Wir betreten feuertrunken,
Himmlische, dein Heiligtum!
Deine Zauber binden wieder
Was die Mode streng geteilt;
Alle Menschen werden Brüder,
Wo dein sanfter Flügel weilt.
Wem der große Wurf gelungen,
Eines Freundes Freund zu sein;
Wer ein holdes Weib errungen,
Mische seinen Jubel ein!
Ja, wer auch nur eine Seele
Sein nennt auf dem Erdenrund!
Und wer's nie gekonnt, der stehle
Weinend sich aus diesem Bund!
Freude trinken alle Wesen
An den Brüsten der Natur;
Alle Guten, alle Bösen
Folgen ihrer Rosenspur.
Küsse gab sie uns und Reben,
Einen Freund, geprüft im Tod;
Wollust ward dem Wurm gegeben,
Und der Cherub steht vor Gott.
Froh, wie seine Sonnen fliegen
Durch des Himmels prächt'gen Plan,
Laufet, Brüder, eure Bahn,
Freudig, wie ein Held zum Siegen.
Seid umschlungen, Millionen!
Diesen Kuß der ganzen Welt!
Brüder, über'm Sternenzelt
Muß ein lieber Vater wohnen.
Ihr stürzt nieder, Millionen?
Ahnest du den Schöpfer, Welt?
Such' ihn über'm Sternenzelt!
Über Sternen muß er wohnen.
*****************************
Ó, amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais prazeroso
E mais alegre!
Alegria, formosa centelha divina,
Filha do Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu.
Todos os homens se irmanam
Ali onde teu doce vôo se detém.
Quem já conseguiu o maior tesouro
De ser o amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma mulher amável
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,
Uma única em todo o mundo.
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
Alegremente, como seus sóis voem
Através do esplêndido espaço celeste
Se expressem, irmãos, em seus caminhos,
Alegremente como o herói diante da vitória.
Abracem-se milhões!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos, além do céu estrelado
Mora um Pai Amado.
Milhões se deprimem diante Dele?
Mundo, você percebe seu Criador?
Procure-o mais acima do Céu estrelado!
Sobre as estrelas onde Ele mora!
...eram paisagens tão lindas
tão perto de Deus parecíamos
tudo era tão alto e longe

Acho que foi um sonho

...

e...acho que já esqueceu

Sim...
o Rio de janeirocontinua lindo

Saudades

Tem sido constante
Esta doida saudade
Que bate desde o "de vez em quando"
Ao sempre, de todo dia...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Confissão ou desabafo

Hoje, o dia foi assim:
Quente, cansativo.
Não que eu queira ver só o lado não tão bom
do dia, não.
É que realmente, depois de chorar muito,
mas ainda não o suficiente, daqui há pouco vou chorar de novo,
por sentir-me incapaz diante da realidade social
que nos cerca, que nos engole sem a devida mastigação,
tentei ser ponderada, poupando minha filha de escândalos desnecessários;
tentei ser fria ao ponto de ignorar o que sabia que estava acontecendo;
tentei entender quem estava mentindo, contando o maior
conto de fadas que possa vir a existir;
tentei...fiquei pior do que estava quando cheguei em casa.
Fui invadida de tal forma que nãoo conseguirei esquecer tão fácil.
Tentei sublimar, ligando, conversando, vivendo uma ilusão de:
-Ah! Muito bem! Consegui resolver...
Que nada!
Deixei o carro num estacionamento (Estapar, 24 de outubro, espaço que atende o Flar Molinos Business), para levar minha filha ao dentista pertinho dali.
Quando cheguei, me avisam que o alarme disparou e tiveram que tirar um fusível
para pará-lo. E eu acreditei...
Mereço mesmo.
Levaram um cheque assinado. Liguei para sustá-lo, pois não é que em menos de
meia hora já haviam descontado o tal...
Beleza. Ruminei, mas aguentei..
Agora...
Aqui estou com minha raiva,
com uma tristeza indescritível, por mim e pela sociedade que minha filha vive
e continuará a viver mais tempo que eu, e chorando...de novo...
caramba, detesto chorar assim.

Ok! Parabéns para minha burrice!
Parabéns para minha ingenuidade!
Parabéns para a sociedade,
estou completamente cética quanto a acreditar
em qualquer coisa hoje, seja relativo
ao amor, às paixões, às amizades,
duvido....até de que estou aqui...
agora...
Não quero mais viver de ilusões,
pelo menos até amanhã...
‎"Os livros são os mais silenciosos e constantes amigos, os mais acessíveis e sábios conselheiros, e os mais pacientes professores." (Charles W. Elliot)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Pedaços de letras 1

...Olha lua mansa se derramar
Ao luar descansa o meu caminhar
 
Meu olhar em festa se fez feliz
Lembrando a seresta que um dia eu fiz...
 
Já me fiz a guerra por não saber
Que essa terra encerra o meu bem querer
 
E jamais termina o meu caminhar
Só o amor me ensina onde vou chegar...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Uma taça
Um vinho
Um olhar
Um carinho

Uma Lua
Uma estrela
Uma música
Uma lareira

...Um sonho...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Hoy estoy....mañana, no lo sé...

Nuestra vida es construída por momentos. Momentos estos especiales, alegres o tristes, que aparecen de la nada, pero hacen nuestra historia. El ahora soy yo, no sé nada sobre el próximo minuto.
Por que digo eso? Porque me lo aprendí así. Porque perdi personas por miedo, por mantener una imagen, por todo y, en realidad, por nada. Nos perdemos por el camino cuando deseamos algo que nó puede ser. 
Es así en el trabajo, en las amistades, en los amores...
Perdí momentos que mucho los queria y los deseaba haber vivido, pero fué mia la decisión. Sufre el corazón, sufre la mente. Nunca tuve miedo de sufrir. Siempre supe que para amar hay que luchar, hay que buscar, no es tan fácil así. Creo que por eso nos escapamos unos de los otros. Todo lo que empieza fácil, facilmente se va con el viento, pues al estar vacio de intenso amor no pesa, se vá...lejos y para siempre.
Por otro lado, ya tuve la felicidad de al Tiempo pararlo,  por momentos en los cuales fuí feliz: un abrazo - una mirada profunda - una sonrisa irresistíble - al tener mi hija - al verla empezar a caminar sin mi ayuda - al verla hablando...leyendo...cantando...llorando. Cuando canto...el Tiempo nó tiene fuerza suficiente para vencer la música. 
Estos todos son momentos que me hicieron feliz.
Hoy, ahora, estoy aqui...mañana...no lo se...
Quien lo sabe?