terça-feira, 27 de abril de 2010

Tenho que esquecer muitas coisas que passaram e deixaram sinais.

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Fernando Pessoa

E ISSO TUDO ALIVIA! AINDA BEM...

domingo, 25 de abril de 2010

Ao lembrar de Mario Quintana...

Lembro de FIM...
PROJETO DE PREFÁCIO

Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.


Lembro de REPETIR PARA NÃO ESQUECER...
Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.


Lembro que tenho que ESQUECER...
DO AMOROSO ESQUECIMENTO

Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?


Lembro dos SONHOS IMPOSSÍVEIS(?)...
DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!


Lembro de SILÊNCIO...
O SILÊNCIO

Convivência entre o poeta e o leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, n ão quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema. O verdadeiro amador de poemas ama em silêncio...

Lembro de TRISTEZA...
EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!


Lembro, finalmente, de CANÇÃO...
CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Motivo (Cecília Meireles)



Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei muda:

- mais nada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

L.van B.







“A música é a revelação superior a toda a sabedoria e filosofia.”

                                                                Ludwig van Beethoven

Ainda que seja de noite...

Assim como todas as portas são diferentes
aparentemente todos os caminhos são diferentes
Mas vão dar todos no mesmo lugar

O caminho do fogo é a água
Assim como o caminho do barco é o porto

O caminho do sangue é o chicote
Assim como o caminho do reto é o torto

O caminho do risco é o sucesso
Assim como o caminho do acaso é a sorte

O caminho da dor é o amigo
O caminho da vida é a morte

domingo, 18 de abril de 2010

Flor Rosa

A flor Rosa
precisa ser cuidada.

Quando está feliz
a rosa fala, canta
tem esperança.

Quando está triste
a rosa chora, sem luz
ela sente saudade.

A rosa amarela tem sedução
A rosa vermelha é a pura paixão
A branca tráz Paz ao coração

As rosas de todas as outras cores
São para iluminar os amores
Chamarem para perto que está longe

A Flor Rosa
precisa ser cuidada.

Quem não sabe disso
Não conhece o feitiço
Da linda flor
Chamada Rosa

A Flor Rosa
Precisa ser cuidada

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Joinville/Rio

Estou feliz! Tudo certo para julho e outubro.
Vamos lá...O Festival e o Congresso nos espera.
Não posso esquecer o mate, claro!
Ah! Também vou tentar dançar...não só a Nati...

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Coração agitado

Hoje...estou incrivelmente agitada. Só música me acalma e só pode ser aquela música que ouvia quando criança, ao menos parecida, que lembre a infância.
Naquela época, quando me sentia assim, deitava minha cabeça no colo de meu Pai. Isso me aquietava, me assegurava que ali sempre estaria bem. Ou...quando minha mãe parecia menos agitada que eu, funcionava bem, conversávamos e sua voz me tranquilizava. Era a casa do meu coração. As ilusões e fantasias me atrapalhavam e ali sempre elas eram agasalhadas por um Amor incondicional. Sem prejuízos, sem culpas. Tudo era tão pequeno e tão grande ao mesmo tempo. Por que só agora que dou-me conta de tudo isso?
Por que precisamos sofrer prá poder compreender a vida, as faltas, as ausências, as tristezas e a solidão? Queria que tudo fosse mais fácil como era antes. Sabia eu que quando chegasse em casa estaria segura, se chovesse, se trovejasse, se o mundo implodisse em si mesmo, a casa do meu coração estaria firme e forte, me esperando. Só a mim.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Estive pensando sobre o passado em nossas vidas.
Por que volta e meia ele volta?
Será porque nós não conseguimos nos desprender das lembranças?
Compreendo perfeitamente que temos uma história e é essa história que nos constroi, que forma a pessoa que somos hoje, ressoando na forma de agir frente aos desafios, nas dificuldades afetivas, na forma como nos relacionamos com nossos filhos e assim por diante.
E os amores que já aconteceram? Como fazer acontecê-los novamente?
Só se forem encarados como novos, pois as mágoas, mais cedo ou mais tarde, aparecem nas atitudes rotineiras. É uma ilusão pensar que afetos passados podem transformar-se em novos, não acredito nisso. Acredito que as pessoas mudem. Acredito que os afetos se transformem e com toda a mudança, ambos se doem mais, se coloquem numa posição de entendimento do outro melhor do que antes, deixem egoísmos e vontades próprias em segundo plano. Isto sim, pode acontecer. Porém, aquela paixão que um dia possa ter nascido...morreu. E nesta parte, não existe a Ressurreição, acreditem. Somente novas Paixões.
E vou contar-lhes uma coisa...Não deixem de sentir-se apaixonados...É muito bom. Quando o Vento me levar, serei feliz onde estiver pois sempre fui apaixonada, sempre estive apaixonada. Doida? Não! Feliz quando dá...

sábado, 10 de abril de 2010

Mucuripe

"As velas do Mucuripe,
vão sair para pescar.
Vou levar as minhas mágoas
prás águas fundas do mar...

...Aquela estrela é dela
vida, vento, vela
leva-me daqui,"

"...Quando sinto no pescoço um nó,
vem o vento e me sopra...eu sou Pó."

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Amor Esquece de Começar

O poeta gaúcho Carpinejar, estreia na prosa com "O Amor Esquece de Começar".
Martha Medeiros recomenda na apresentação da obra:

"Entre o nonsense e a realidade, Fabricio Carpinejar é mestre em acertar no alvo, ora nos emocionando muito, ora nos emocionando bastante - as duas únicas reações que se pode ter diante deste livro escrito às ganhas".

O escritor flagra pequenos detalhes adormecidos do cotidiano e faz comparações inusitadas como a quebra do tampo do fogão com os problemas de casamento. Utiliza as duas mãos para atravessar a linguagem. De um lado, a poesia, do outro, a crônica. Explora o universo feminino, descreve quando uma mulher goza, o que ela quer, exalta a amizade da velhice, desarma os preconceitos masculinos, mostra qual a gíria entre os homens, explica que a última colher dada a um filho nunca é a última e desmoraliza expressões e eufemismos como 'dar o tempo' e 'ceder'. A mãe é uma das figuras mais exaltadas em seu texto. "Uma mulher quer dançar para os outros homens, para chamar o seu para perto. Uma mulher quer ser restituída de suas falhas, quer que acreditem nela quando mente, que duvidem dela quando fala a verdade", expressa um dos textos.

A rotina não será mais a mesma depois da coletânea, ninguém levantará os estilhaços de vidro de um copo sem pensar que "por mais que se recolha os fragmentos, algo ficará piscando no chão no dia seguinte. O vidro faz seu colar para vender ao sol."

Em seu livro, o amor é uma surpresa e uma confirmação. Um renascimento para quem até então não o encontrava. Um espelho a mostrar a beleza e o vigor a quem sempre soube identificá-lo.

"O Amor Esquece de Começar" é esse espelho. A mulher, principal interlocutora de seus textos certeiros, não está sozinha. O homem também pode participar dessas revelações que, apontadas numa direção, atingem todos e tudo.

O amor, afinal, é o sentido da vida e o conforto para a assustadora dimensão do universo. "Quero recuperar o romantismo, uma visão cristalina e verdadeira das relações amorosas, um cuidado na fala, a sedução", revela Carpinejar. "Sem idealismo, mas com idealização. A expectativa e a confiança fazem bem ao amor e não podem ser abolidos. Desejo, com as mulheres, o consenso das mãos durante o dia e dos pés durante a noite."

Bem que eu tento, mas não dá, vou escrever até morrer já que ser feliz é mais difícil...

Desaprender os limites
“Sou do outro mundo para me espiar em segredo.
A loucura é quando não basta a liberdade para ser livre.
Meus olhos ficam gratos quando o fogo acena e penso que é comigo.
Por piedade, não me deixe viver o que posso, que me seja
permitido desaprender os limites.”

Fabrício Carpinejar em O Amor esquece de começar

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Boa noite! Bom dia!

Boa noite!
Bom Dia!

Despeço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas é necessário.
Escrevo para sentir-me bem, para pensar sobre o que escrevo.
Para pensar sobre o que sinto.

Despéço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas, preciso dormir, trabalhar, acordar bem e estudar...muito.
Estudo para viver melhor, para conhecer melhor onde estou e para quê estou aqui.
Estudo para desenvolver a capacidade de relacionar o fazer com o pensar.

Despéço-me por um tempo. Não sei quanto tempo.
Mas, é necessário.
Despedidas marcam, focam e estipulam se é tempo de uma "," ou de um "."

Despéço-me de mim mesmo, para então, voltar melhor do que estou hoje.

Boa Noite!
Bom Dia!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Reflexão da manhã!

Hoje, como é de costume no colégio, era minha vez de fazer a Reflexão com e para meus colegas, pela manhã.
No final de semana assisti ao programa "conversas cruzadas" na TVE cujo tema era: Fé e Razão. Os convidados para o debate eram representantes de alguns setores da sociedade como um Padre, filósofo e professor de Teologia da PUCRS, um promotor de justiça, um psicanalista e um historiador e professor de História.
Fiquei surpresa com algumas falas, principalmente do representante do setor judiciário, o qual disse que todas as suas decisões estariam baseadas em sua fé, católica apostólica romana. Não acreditava no que ouvia, pois, independente da fé, acredito que as decisões relacionadas à justiça dos homens devem ser ponderadas de forma racional, clara e objetiva. O psicanalista fazia tantas perguntas sobre a vida, sobre Deus, sobre a morte que pareceu-me estar com muitas dúvidas. O professor de História, declarado materialista ao extremo, negava veementemente a fé, com sentimentos negativos e desagradáveis.
Sempre tive minhas dúvidas quanto a fé e aos caminhos que pode conduzir uma sociedade, diga-se de passagem, frágil como a nossa. Porém, o único conciliador, reflexivo e sem colocar em pauta sua fé, foi o Padre.
- Fé e razão devem caminhar juntas. assim falou.
Lembrei aqui de alguns estudos de Santo Agostinho que disse:

"Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz. Pois, com o coração se pede, com o coração se procura, com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre."

"A fé precede e o intelecto segue!"


Assim foi minha reflexão da manhã de hoje, achei que não iria dar certo, e...

domingo, 4 de abril de 2010

A Impontualidade do amor

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Triiiiiiiiiiiimmm! É sua mãe... Quem mais poderia ser?

Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada.

Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver.

Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo... ... que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos Outros, sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio uma locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: ... o amor é onipresente.
Agora a segunda: ... mas é imprevisível.
Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas,
no dia dos namorados.
O amor odeia clichês.
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde... depois de uma discussão e...as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. ...

Idealizar é sofrer!
Amar é surpreender!

Martha Medeiros
(Mais um motivo para achar que existe amor adiado)

Depois de algum tempo (sei que conhecem, mas é tão bom ler de novo...)

Aprendemos a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma;
E aprendemos que amar não significa nos apoiar e que a companhia nem sempre significa segurança;
Começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E, assim, aceitamos as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança (mesmo que nos sintamos tristes, às vezes...).
E aprendemos a construir estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto para os demais planos;
O futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo aprendemos que o sol queima se ficar exposto muito tempo.

E que não importa o quanto nos importemos,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

Aceitamos que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-la de vez em quando e precisamos perdoá-la por isso.
Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobrimos que levamos anos para construir confiança,
e apenas segundos para destruí-la;
e que podemod fazer coisas em um instante,
das quais nos arrependeremos o resto da vida (nem sempre...).

Aprendemos que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias;
E o que importa não é o que temos na vida,
mas quem temos na vida (e como saber?);

Bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendemos que não temos que mudar os amigos,
Pois, se compreendermos que os amigos mudam;
percebe que nosso melhor amigo e nós podemos fazer qualquer coisa, ou nada,
e, mesmo assim, teremos bons momentos juntos.
Descobrimos que as pessoas com quem mais nos importamos na vida
são tomadas de nós muito depressa,
Por isso devemos deixar para as pessoas que amamos palavras amorosas;
Pode ser a ultima vez que a vejamos.

Aprendemos que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começamos a aprender que não devemos nos comparar com os outros,
mas com o melhor de nós mesmos.
Descobrimos que levamos muito tempo para nos tornarmos a pessoa que se queremos ser, e que o tempo é curto.
Aprendemos que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos indo;
Porém, se não sabemos para onde estamos indo, qualquer lugar serve.

Aprendemos que, ou controlamos os nossos atos, ou eles nos controlarão;
E que sermos flexíveis não significa sermos fracos ou não termos personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existe dois lados.

Aprendemos que os heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprendemos que paciência requer muita prática.
Descobrimos que algumas vezes a pessoa que esperamos que nos chute quando caímos,
é uma das poucas que nos ajuda a nos levantar.
Aprendemos que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos, e com o que aprendemos com elas, do que com quantos aniversários já celebramos.
Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que nós supúnhamos.

Aprendemos que nunca devemos dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendemos que quando estamos com raiva temos o direito de estarmos com raiva;
Mas isso não nos dá o direito de sermos crueis.
Descobrimos que só porque alguém não nos ama do jeito que queremos que nos ame,
não significa que este alguém não nos ame com tudo que pode,
pois existe quem nos ama, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isto.

Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém..
Algumas vezes temos que aprender a perdoar a nós mesmos.
Aprendemos que com a mesma sinceridade com que julgamos,
seremos, em algum momento condenados.
Aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso coração foi partido,
o mundo não pára para que o consertemos.
Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás,
portanto devemos plantar no nosso jardim e decorarmos nossa alma ao invés de esperarmos que alguém nos traga flores. (mas quando as flores aparecem, é tão bom...)
E aprendemos que realmente podemos suportar...
Que realmente somos fortes, e que podemos ir muito mais longe
depois de pensarmos que não podemos mais.
E que realmente a vida tem valor e que nós temos valor diante da vida.

Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o nosso medo de tentar.”

(William Shakspeare)

sábado, 3 de abril de 2010

Era uma vez uma Estrela Cadente...

Certa feita, era eu uma menina, aprendi com meu pai que quando olhasse para o ceu e tivesse a 'sorte' de ver uma estrela cadente, poderia fazer um pedido; um pedido que fosse realmente desejado. Desde lá, cada vez que vejo uma estrela cadente faço... Ultimamente, olho para o ceu e é raro quando vejo as estrelas, pois os espaços acima de nós são tão pequenos... Mas, mesmo assim...vi. Fiz um pedido, parecido com o pedido da canção linda de K&K. Pior é que ela desapareceu também. Ficou a Poesia, ficou um coração batendo, em segredo. Será que se perdeu? Será que ela sabia alguma coisa que eu não? Acho que agora ela terá de cair aqui, pertinho de mim, espero que me ouça e...volte...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Linda esta canção!
Com ela sinto vontade de escrever, de falar, de abraçar, de lembrar.

O medo de ir embora é contundente, mas quando ele aparece, é porque já é hora de ir mesmo, sem desculpas, como se o "futuro agarrasse sua mão ou pegasses o trem na estação e alguém não pegou contigo, ficou".

"...Lembra, se puder. Se não der, esqueça. De algum jeito vai passar."



Sei que a estrada é nova, e o sol brilhou, espero que não deixe de brilhar. Está guardado para sempre em mim, brilhando ou não. Entendam como quiserem...