domingo, 4 de abril de 2010

Depois de algum tempo (sei que conhecem, mas é tão bom ler de novo...)

Aprendemos a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma;
E aprendemos que amar não significa nos apoiar e que a companhia nem sempre significa segurança;
Começamos a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E, assim, aceitamos as derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança (mesmo que nos sintamos tristes, às vezes...).
E aprendemos a construir estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto para os demais planos;
O futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo aprendemos que o sol queima se ficar exposto muito tempo.

E que não importa o quanto nos importemos,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

Aceitamos que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-la de vez em quando e precisamos perdoá-la por isso.
Aprendemos que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobrimos que levamos anos para construir confiança,
e apenas segundos para destruí-la;
e que podemod fazer coisas em um instante,
das quais nos arrependeremos o resto da vida (nem sempre...).

Aprendemos que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias;
E o que importa não é o que temos na vida,
mas quem temos na vida (e como saber?);

Bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprendemos que não temos que mudar os amigos,
Pois, se compreendermos que os amigos mudam;
percebe que nosso melhor amigo e nós podemos fazer qualquer coisa, ou nada,
e, mesmo assim, teremos bons momentos juntos.
Descobrimos que as pessoas com quem mais nos importamos na vida
são tomadas de nós muito depressa,
Por isso devemos deixar para as pessoas que amamos palavras amorosas;
Pode ser a ultima vez que a vejamos.

Aprendemos que as circunstâncias e o ambiente tem influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começamos a aprender que não devemos nos comparar com os outros,
mas com o melhor de nós mesmos.
Descobrimos que levamos muito tempo para nos tornarmos a pessoa que se queremos ser, e que o tempo é curto.
Aprendemos que não importa onde já chegamos, mas para onde estamos indo;
Porém, se não sabemos para onde estamos indo, qualquer lugar serve.

Aprendemos que, ou controlamos os nossos atos, ou eles nos controlarão;
E que sermos flexíveis não significa sermos fracos ou não termos personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existe dois lados.

Aprendemos que os heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprendemos que paciência requer muita prática.
Descobrimos que algumas vezes a pessoa que esperamos que nos chute quando caímos,
é uma das poucas que nos ajuda a nos levantar.
Aprendemos que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tivemos, e com o que aprendemos com elas, do que com quantos aniversários já celebramos.
Aprendemos que há mais dos nossos pais em nós do que nós supúnhamos.

Aprendemos que nunca devemos dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprendemos que quando estamos com raiva temos o direito de estarmos com raiva;
Mas isso não nos dá o direito de sermos crueis.
Descobrimos que só porque alguém não nos ama do jeito que queremos que nos ame,
não significa que este alguém não nos ame com tudo que pode,
pois existe quem nos ama, mas simplesmente não sabem demonstrar ou viver isto.

Aprendemos que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém..
Algumas vezes temos que aprender a perdoar a nós mesmos.
Aprendemos que com a mesma sinceridade com que julgamos,
seremos, em algum momento condenados.
Aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso coração foi partido,
o mundo não pára para que o consertemos.
Aprendemos que o tempo não é algo que possa voltar para trás,
portanto devemos plantar no nosso jardim e decorarmos nossa alma ao invés de esperarmos que alguém nos traga flores. (mas quando as flores aparecem, é tão bom...)
E aprendemos que realmente podemos suportar...
Que realmente somos fortes, e que podemos ir muito mais longe
depois de pensarmos que não podemos mais.
E que realmente a vida tem valor e que nós temos valor diante da vida.

Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o nosso medo de tentar.”

(William Shakspeare)

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