sábado, 3 de setembro de 2011

Uma carta

Antes que tudo acabe queria pedir uma coisa... 
Queria pedir que esquecessem que um dia me ouviram, me olharam e me falaram de coisas que me fizeram também falar. De tão ridícula que sou escrevo esta carta, pois preciso pedir perdão pelo invasiva que sou e atrevida que fui. Sei que temos todos o lado branco e negro dentro de nós, e como uma roda da fortuna, giram entre si causando desafetos e afetos ao mesmo tempo.

Conto veementemente que estas palavras façam cumprir a dor de um testamento, fruto atos intempestivos que só amores causam, mesmo que provem serem constituídos de coragem, criatividade e arte.

Sou fraca e por isso escrevo... Sou de um jeito que às vezes detesto, outras até que me favorece, mas é mais forte que minha possibilidade de controle, sou intensa nos afetos de amor ou saudade. Tudo se esvai no tempo e no vento. Por ter medo disso...

Não sei viver pela metade...

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