Voltar significa também recomeçar. Depois de um período como este que vivemos, repleto de medos, inseguranças, ninguém querendo chegar perto do Outro, e ainda convivendo com termos como Pandemia e Epidemia, temos que enfrentar alguns desafios tanto quanto ao que nós, educadores, sentimos e compreendemos de tudo isso, quanto aos nossos esducandos e suas famílias. Provavelmente chegarão com seus olhinhos ansiosos, trazendo muitas preocupações de casa, inflados de conselhos maternos, paternos e até "vóternos".
Nossa primeira função é acolhê-los, com ternura, carinho e muita compreensão.
Sabemos que todos os planejamentos feitos anteriormente serão de alguma forma modificados, ou nas datas ou até mesmo eliminados do novo calendário, adaptado para melhor atender e administrar o tempo que resta.
Acredito que as ações que serão discutidas, refletidas e efetivamente decidas são ações que já deveriam constar no dia a dia das famílias e das comunidades escolares, pois trata-se de Higiene. Toda esta reflexão que deve acontecer, e que é fundamental que aconteça, reforça a nossa realidade e nossa função na sociedade como cidadãos.
Como instituições que privilegiam a formação integral dos educandos desenvolvendo uma consciência crítica dos acontecimentos que nos rodeiam, temos que oportunizar, através de situações dialogadas, o interesse para buscar as informações necessárias, momentos de análise do que é fantasia e o que é a realidade. Para isso os próprios educadores e os profissionais de educação devem informa-se, buscar subsídios, ler, perguntar, questionar profissionais das áreas afins, para orientar uma aprendizagem tão significativa que o momento nos oferece.
"Não percamos esta oportunidade!!!"
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Palavra e canção!
Certa feita um Certo professor,
que numa homenagem dedicada a ele,
escondía-se atrás de uma caixa de som...
disse:
"A MÚSICA FALA"
Ao pensar sobre isso, reporto-me àquelas aulas
que não queria nunca que chegassem ao fim.
Mas tudo tem fim.
A música falava através de seu coração,
e um dia gostaria de dizer-lhe isso
(embora ele sempre soubesse),
pois lhe dizia quando sentava na fila da frente,
no centro,
como sempre,
e o fitava.
A música falava em Schoenberg,
as palavras misturavam-se à música,
assim como misturam-se à vida,
a nossa vida.
Palavra e música casaram-se e gerou,
no Brasil, um outro casamento:
Poesia e Canção.
Para falar de Poesia e canção, só possui licença
quem usa verdadeiramente em sua vida
a poesia escrita e a poesia cantada
de tal forma que não existe espaço
para racionalizações e estratégias estapafúrdias,
pois só atrapalham o elo de sentimentos que
que conduzem a momentos inesquecíveis.
Melancolia, tristeza, saudade e o desejo eterno
dessa tão inalcansável felicidade
são inseparáveis do verdadeiro Poeta da canção.
De outra forma
não há Poesia,
muito menos...
Canção.
que numa homenagem dedicada a ele,
escondía-se atrás de uma caixa de som...
disse:
"A MÚSICA FALA"
Ao pensar sobre isso, reporto-me àquelas aulas
que não queria nunca que chegassem ao fim.
Mas tudo tem fim.
A música falava através de seu coração,
e um dia gostaria de dizer-lhe isso
(embora ele sempre soubesse),
pois lhe dizia quando sentava na fila da frente,
no centro,
como sempre,
e o fitava.
A música falava em Schoenberg,
as palavras misturavam-se à música,
assim como misturam-se à vida,
a nossa vida.
Palavra e música casaram-se e gerou,
no Brasil, um outro casamento:
Poesia e Canção.
Para falar de Poesia e canção, só possui licença
quem usa verdadeiramente em sua vida
a poesia escrita e a poesia cantada
de tal forma que não existe espaço
para racionalizações e estratégias estapafúrdias,
pois só atrapalham o elo de sentimentos que
que conduzem a momentos inesquecíveis.
Melancolia, tristeza, saudade e o desejo eterno
dessa tão inalcansável felicidade
são inseparáveis do verdadeiro Poeta da canção.
De outra forma
não há Poesia,
muito menos...
Canção.
domingo, 9 de agosto de 2009
Conversando com meu pai!

Oi Pai!
Lembra?
Quando pequena
Domingo era o dia
Em que antes do meio-dia
Íamos brincar na pracinha
E comprar as revistinhas:
Mônica, Cebolinha...
Ah! E tinha da Luluzinha.
Lembra?
Ficava contando os dias
Quando viajavas,
E sempre te esperava,
no dia da tua chegada,
Na escada da porta de casa.
Lembra?
Férias...era sagrado:
Montevideo,Las toscas,
Piriápolis, Porte Suelo,
Punta de Leste y Punta Ballenas.
Abuela Elisa y mi Táta
Siempre juntos en Noche Buena...
Me acuerdo yo
Cuando por última vez te vi
Estaba yo en un bus
Y como nunca habia pasado,
Por casa pasó
y alli estabas.
Miré hacia atrás y...
Adiós me diste tu...
Me acuerdo yo
Que una semana después
Volvi a verte,
Tendido
Me di cuenta
Que aquél Adiós
Para siempre
Habia sido.
Tu, que tienes un Angel en el nombre
Siempre supiste
Que ese angelito nunca sola me dejaria.
No sé si nos encontraremos de nuevo,
Por algun lugar del cielo
Pero tengas en cuenta
Que te buscaré
Cuando mi tiempo llegue
Y... creémelo,
Viajaremos y conoceremos
Juntos todo el Firmamento
Amén.
Feliz dia Papi!
(Meu Pai: ANGEL COSME VORGA)
sábado, 8 de agosto de 2009
LAS PALABRAS

Poema de Antonio Miranda
Para Víctor Alegría
Ilustración de Azalea Quiñones (Venezuela)*
Las palabras dan saltitos, pululan
están sueltas, sin ataduras.
Palabras vivas.
Sonidos, movimientos, sentimientos.
Sino, están petrificadas,
hechas de letras
-arquitecturas banales.
Las palabras no representan,
ellas son,
están más allá de los significados
-¿o sería, mas, bien,
aquende?
Liberadas de los diccionarios
por los campos
por las fábricas, por los lugares
de su gestación.
Originarias, necesarias.
Ellas ejercen un poder
tanto porque podemos con ellas
apoderarnos del mundo
(o conocer)
cuánto ellas nos gobiernan
y orientan.
Las palabras son la música
de las cosas nombrables;
las formas de las cosas:
el propio sonido
que ellas emiten.
Podemos dar a las palabras
el sentido que se quiera
aprisionarlas en obras
de fino tejido.
Pero no siempre
-y felizmente-
las palabras conducen a la Razón,
van a lo imaginario
a la belleza de su condición:
las ondas equilibran
el movimiento
del mar,
marmorizado en las palabras:
Podemos transformarlas
en textos descifrables.
Desarmarlas, montarlas
sobre una superficie
limitante y fría.
No obstante,
las palabras
estarán libres
vivificadas
cuando son poesía
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Soneto LXXIII - Camões

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer,
é solitário andar por entre a gente,
é não contentar-se de contente,
é cuidar que se ganha em se perder.
É um estar-se preso por vontade,
é servir, a quem vence, o vencedor,
é um ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode o seu favor
nos mortais corações conformidade,
sendo a si tão contrário o mesmo? amor
Palavras
"A palavra, matéria-prima do poeta, é o mais nobre dos materiais de
que o homem dispõe. A palavra nasceu com a civilização e só com ela morrerá"
Ah! Poesias
Palavras soltas
Que organizadas
Pela mão do Poeta
Clamam
Choram
Gritam
Amam.
Ah! Poesias
Palavras soltas
Que organizadas
Pela mão do Poeta
Nascem
Voam
Chegam
Morrem.
que o homem dispõe. A palavra nasceu com a civilização e só com ela morrerá"
Ah! Poesias
Palavras soltas
Que organizadas
Pela mão do Poeta
Clamam
Choram
Gritam
Amam.
Ah! Poesias
Palavras soltas
Que organizadas
Pela mão do Poeta
Nascem
Voam
Chegam
Morrem.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
MIEDO (Pedro Guerra)
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