"Não há falta na ausência...Ninguém a rouba mais de mim."
Se Drummond diz, não vou discutir. Já que é tudo o que me resta.
A ausência passa a ser um existir em si mesma, assim, eu a tenho.
Assim como em música, este espaço dedica-se a ideias entre um sentimento e outro que aparecem sem querer, ou por necessidade que poderão vir a modular um tema emocional, oferecendo vários sentidos a ele e a quem o expressa. É...na verdade, é só um blog como outro qualquer, com uma montanha de palavras que algumas vezes parecem fazer sentido, outras vezes...não
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Fazer Poesia - Rinaldo Pedro
Fazer poesia é brincar,
é voltar a ser criança,
fazer poesia é sonhar,
voar de pijama.
Fazer poesia é dormir acordado,
expressar-se calado,
estar na hora certa, atrasado.
Fazer poesia é andar sem sair,
é chegar sem partir,
é falar sem mentir,
é o côncavo e o convexo...
fazer poesia é o errado dá certo,
quem sabe, é a pureza com o sexo.
é voltar a ser criança,
fazer poesia é sonhar,
voar de pijama.
Fazer poesia é dormir acordado,
expressar-se calado,
estar na hora certa, atrasado.
Fazer poesia é andar sem sair,
é chegar sem partir,
é falar sem mentir,
é o côncavo e o convexo...
fazer poesia é o errado dá certo,
quem sabe, é a pureza com o sexo.
sábado, 31 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Parti, voei, desci e voltei
Parti, voei, desci num lugar em que sonhos dançavam no Palco.
Pessoas assistiam gritando, aplaudindo e encantados com o que viam.
Num País como o nosso, em que a Saúde e a Educação são esquecidas e ignoradas para que interesses econômicos se sobressaiam, fiquei feliz com o que vi.
Por outro lado, pareceu-me que o Brasil terminava ali em Santa Catarina. Aqui em Porto Alegre vivemos numa realidade completamente distante do que aconteceu em Joinville. Os bailarinos que ali se apresentaram são brasileiros e perfeitos no que fazem. As Cias de ballet que levaram seus profissionais da dança são exemplo para as crianças, são exemplo de uma Arte que pode ser vivida sem preconceitos e com todas as dificuldades que surgem impedindo que a Arte viva plenamente, sem diferenças e sem censura, com a liberdade da criatividade e das emoções.
Cheguei, voltei.
Senti uma imensa vontade de voltar a dançar. Todos se sentem um pouco artistas vivendo juntos, compartilhando as emoções do Palco, conhecendo novos jeitos, novas formas de vida, novos sonhos e principalmente, todos estivemos dividindo um mesmo sonho:
O sonho de viver emoções escondidas, o sonho de ser uma Giselle, de ser um cisne nadando no lago,
um cisne negro girando no ar, uma princesa chamando atenção de seu príncipe, e todas as belas e grandes histórias escritas para o repertório da dança.
Estou feliz por ter vivido estes momentos com minha filha e por ela ter conseguido, aos 11 anos de idade, ver no país que nasceu, concretizar-se em momentos inesquecíveis a Arte de dançar no palco com qualidade e exímia técnica. Para isso, também aprendeu que é preciso disciplina, desejo, vontade, conhecimento, renúncias e muito esforço.
Vamos ter que fazer alguma coisa por nosso Estado. Estamos vivendo no passado.
Pessoas assistiam gritando, aplaudindo e encantados com o que viam.
Num País como o nosso, em que a Saúde e a Educação são esquecidas e ignoradas para que interesses econômicos se sobressaiam, fiquei feliz com o que vi.
Por outro lado, pareceu-me que o Brasil terminava ali em Santa Catarina. Aqui em Porto Alegre vivemos numa realidade completamente distante do que aconteceu em Joinville. Os bailarinos que ali se apresentaram são brasileiros e perfeitos no que fazem. As Cias de ballet que levaram seus profissionais da dança são exemplo para as crianças, são exemplo de uma Arte que pode ser vivida sem preconceitos e com todas as dificuldades que surgem impedindo que a Arte viva plenamente, sem diferenças e sem censura, com a liberdade da criatividade e das emoções.
Cheguei, voltei.
Senti uma imensa vontade de voltar a dançar. Todos se sentem um pouco artistas vivendo juntos, compartilhando as emoções do Palco, conhecendo novos jeitos, novas formas de vida, novos sonhos e principalmente, todos estivemos dividindo um mesmo sonho:
O sonho de viver emoções escondidas, o sonho de ser uma Giselle, de ser um cisne nadando no lago,
um cisne negro girando no ar, uma princesa chamando atenção de seu príncipe, e todas as belas e grandes histórias escritas para o repertório da dança.
Estou feliz por ter vivido estes momentos com minha filha e por ela ter conseguido, aos 11 anos de idade, ver no país que nasceu, concretizar-se em momentos inesquecíveis a Arte de dançar no palco com qualidade e exímia técnica. Para isso, também aprendeu que é preciso disciplina, desejo, vontade, conhecimento, renúncias e muito esforço.
Vamos ter que fazer alguma coisa por nosso Estado. Estamos vivendo no passado.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Em Joinville - SC
Até Santo Agostinho...
"Eu louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas, unindo os dispersos em comunidade. Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada. Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas. Por isso eu louvo a Dança. A Dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos desejos desregrados, possesso de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado em si mesmo. Ó homem, aprende a Dançar! Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo."
28º Festival Internacional de dança de Joinvile
Final de um dia puxado...
Quatro meninas, mais a Nati, a Professora Naira e eu...
Duas aulas; duas apresentações; uma menina no soro; outra com dor no pé; chegamos de volta 23:30 no hotel, com chuva.
É...vida de bailarina não é fácil. Ainda bem que sou professora...
"Eu louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas, unindo os dispersos em comunidade. Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada. Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas. Por isso eu louvo a Dança. A Dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos desejos desregrados, possesso de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado em si mesmo. Ó homem, aprende a Dançar! Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo."
28º Festival Internacional de dança de Joinvile
Final de um dia puxado...
Quatro meninas, mais a Nati, a Professora Naira e eu...
Duas aulas; duas apresentações; uma menina no soro; outra com dor no pé; chegamos de volta 23:30 no hotel, com chuva.
É...vida de bailarina não é fácil. Ainda bem que sou professora...
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Será que algum dia, alguma coisa acontecerá para que a vida não seja em vão?
Será possível compreender que é preciso demonstrar querer?
Será que é tão difícil dar um beijo? Não mata. O que mata é desejar e não receber, é querer muito e não chamar.
Por uma semana, vou embora. Vou me divertir, esquecer de normas, de consciências...vou mesmo alimentar minha alma e aquecer meu coração, com Arte, com Vida. Só assim a Alma se aquietará, a não ser que...
Será possível compreender que é preciso demonstrar querer?
Será que é tão difícil dar um beijo? Não mata. O que mata é desejar e não receber, é querer muito e não chamar.
Por uma semana, vou embora. Vou me divertir, esquecer de normas, de consciências...vou mesmo alimentar minha alma e aquecer meu coração, com Arte, com Vida. Só assim a Alma se aquietará, a não ser que...
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