quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O dia de dentro e de fora

Amanheceu hoje um ceu azul.  Azul celeste, realmente celestial.
Cada amanhecer na vida de todos deveria ser assim. Só é incompreensível que o tempo, ao passar, transforme o colorido de fora e de dentro. De fora, visível; de dentro, dolente. De um ceu azul, em pouco tempo passou ao cinza, com suas várias tonalidades: do claro ao escuro. Sinto um cansaço em todos os aspectos de minha vida. Porém, algo me  sustenta, algo me impele para frente, e é de dentro, não de fora. Não entendo como uma tristeza pode incapacitar corações humanos, tão fortes que são ao enfrentarem as vicissitudes da vida. Não entendo porque amo, sei que amo. Amo o que foi e o que não foi. Mais que isso, amo o que pode ser, ou não.
Não importa.
Ah! Queria poder fazer ser, mas não sei como.
Como diz Gonzaguinha...Eu apenas queria...

E por aí vai.

Amanhã o dia será azul celeste novamente.
Se não for amanhã, depois de amanhã.
Sem problemas.

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