quinta-feira, 8 de julho de 2010

Cantares - NILTON SILVEIRA

Todas as bocas que cantam
são escrínios de onde sai
uma luz que se irradia
para ligada à do dia
ser companheira das
noites
Todas as bocas que cantam
têm asas de harmonia
e velam com acalanto
apatia riso e pranto
sem obrigar condição
Todas as bocas que cantam
com ritmo e melodia
em vez de fazer dormir
despertam para o agir
na frenética experiência
de quase às cegas viver
à procura de porquês

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