terça-feira, 3 de novembro de 2009

Enquanto leio...

Memórias de Subsolo - Dostoiévski

“Juro-vos senhores que uma consciência muito perspicaz é uma doença, uma doença autêntica, completa. Para uso do cotidiano seria mais do que suficiente a consciência humana comum...”(p. 68).

“Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio: e, em cada homem honesto, acumula-se um número bastante considerável de coisas no gênero. E acontece até o seguinte: quando mais honesto é o homem, mais coisas assim ele possui.”(p.99).

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