quinta-feira, 28 de maio de 2009

É no mate, de tardezita que acontece...

Buenas!

-Esta menina, vem cá...ajuda a vó nos biscoitinhos de milho.

Sempre que se aprochega a tardezita,
brota aquela saudade de ver minha vó Blanca
tomando seu mate num potinho, com a térmica
embaixo do braço.

- Esta menina, chama tua mãe, diz prá ela vim prá cá.

- Mas, Tilita, esta menina fugiu, se escondeu, não sei donde ela tá!

Desde piazita, na fronteira, lá fora, gostava de me esconder.
Ficava escondida por horas, até dentro do armário.
Minha vó,certa feita chegou a ir no Parque Internacional,
três quadras de casa,e eu bem escondidinha e quietinha,
nem respirava.

Pues, não é que quando ela me descobria,
pegava uma varinha de Sinamomo, limpava com uma
faca, e bueno...Queria me pegar mas não conseguia.
Eu subia na árvore e ficava até esquecerem de mim.


Vozinha, sonhei contigo.
Quando tomo mate, solita nomás, como a senhora
fazia me dá um não sei quê de saudade,
recuerdos, tempos idos
que ficaram.

Quando a senhora se foi,
ficou aquele pudim de queijo.
Lindo, brilhante
como nunca tinha sido.

Bah, tchê...a saudade quando pega, sai de perto.

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