sábado, 16 de outubro de 2010

Quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá.

Quando comecei a estudar a música de todos os tempos assustei-me com a precisão da análise e crítica feitas sobre algo que ppara mim surgia da pprópria vida. Percebi, depois de um bom tempo dentro da Academia que, sim, aprendemos a analisar, a fazer da técnica nosso instrumento principal, muitas vezes substituindo o próprio instrumento musical, aprendemos a compartimentar o que ouvimos, a separar o que deve ser ouvido por estudantes de música e o que não, aprendemos a segregar a realidade para então fazermos música. Que bela forma de fazer música.

Nunca consegui separar a música da Poesia, tampouco compositor alguma de todos os Tempos. Óperas, Sinfonias, Poemas Sinfônicos, Música de Câmara, seja o que for...
Pois hoje estou feliz, leio meu mais amado professor, Celso Loureiro Chaves, e sinto que a Poesia faz parte de sua vida. No começo não achava, viu professor?

"MAS SÃO OS BRAÇOS INVISÍVEIS
E SÃO OS CANTOS QUE NÃO SÃO
E OS INCENSÓRIOS DE OUTROS NÍVEIS
QUE VÊ E OUVE O CORAÇÃO."

F.P.

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