terça-feira, 17 de maio de 2011

Entendo um monte de coisas, desentendo mais um monte. Porém, num outro monte estão as que realmente não entendo

Somos seres solitários, subjetivos, discursivos, técnicos, intimistas, imaginativos e tantas coisas mais...
Parece que estamos todos fragmentados e para sempre, inclompletos. Vivemos momentos que de tão efêmeros, possibilitam a ida e vinda mais livre, mais democrática. Tudo é traduzido por um instante. Um breve instante de partilha de experiências. Pois aqui faz-se presente a imaginação, a fantasia do nosso ideal de amor e paixão eternos.
Como se o físico fosse dominado pelo mental (bah...nem sei o que digo mais...)
Perfeito tudo, ao menos...parece.
Não é fácil quando realidade e imaginação se mesclam de tal forma que não sabemos mais onde uma começa e onde começa a outra. Mais ou menos isso...
A essência de tudo é que não somos seres estanques, temos uma autorepresentação e a nossa se interliga com a dos Outros.
Aqui complica ....

Não pretendo complicar tanto
gostaria de estreitar cantos
acho bem melhor...

Portanto
Neste breve instante
De leitura e paixão
...apenas...
canto

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