domingo, 30 de maio de 2010

poesia ao vento

Bate o vento
sem licença do universo
Ímpeto traz
Leva as folhas
de poesias ainda não vivas
Brinca
com os cabelos das meninas
Toca pétalas
numa dança colorida
Levanta saias
em brincadeiras atrevidas

Esta aura
Que me sopra
despenteia,
inspira e aviva a alma adormecida
justifica
Tudo aquilo que se move
e ativa os olhares
Dedos que se alinham
em tempestades
para que mais uma poesia
ganhe os ares.

(Caroline Schneider)

Nenhum comentário: