Êta dificuldade...
"No rastro da sexualidade caminha o amor ou, como queiram, no rastro do amor caminha a sexualidade. Assim como a meta da pulsão é satisfazer-se a meta do amor é encontrar-se."
Segundo Aristófanes, em vista de haver 3 gêneros em nossa natureza sapien antiga (que possuía em si ambos os gêneros macho e fêmes), extremamente resistente e ambicioso, num determinado momento comerçaram a conspirar contra os deuses. Zeus viu-se diante de problemas e tomou providências: extinguir o terceiro gênero. Acabou partindo-o ao meio e, até hoje, procuram sua metade perdida.
Pois, então... Todos nós desejamos ser amados, tanto como pacientes como analistas. É nesse momento que me perco. Afinal, quando sou paciente e quando sou desejada de verdade?
Eu falo e você me ouve, logo nós somos. (Ponge) Beleza! Quem?
“A gente sabe guardar distância: à mesa, no trabalho, na rua, existe um espaço devido. Se me aproximo demais, coro, desculpo-me. Por que tal distância? Eu quero companhia e quero solidão, mas a distância convencional é menor que a pedida pelo desejo de estar comigo e muito maior que a proximidade consoladora dos amigos que faltam.”
(Herrmann, “Andaimes do Real”, pag.103.)
É como quem se apaixona, que pensa conseguir o impossível.
Mas, se é impossível, como fazer durar ?
Só um apaixonado mesmo, louco e fora da realidade... Essa?
Essa sou eu, meus caros...
Nenhum comentário:
Postar um comentário