Quando uma certa idade tinha, início da adolescência, gostava de escrever. Fazia minha cama de mesa, e escrevia... sobre a vida, sobre as paixões, sobre as tristezas.
Durante um tempo esqueci que isso acontecia.
Escrevia cartas para minha tia.
Escrevia cartas para amigas minhas...
O que é preciso para que voltemos a escrever uma carta?
Nem lembro como começa...
Sei que há cartas enormes recheadas de palavras a serem ditas ou que talvez nunca terão vida,
serão apenas sonhadas;
entre uma mão e outra;
entre um olhar e outro;
entre uma silêncio e outro;
no abraço não dado;
no beijo desejado;
no amor imaginado.
Muitas cartas, lindas cartas.
sorridentes e perfumadas.
... Se algum dia forem escritas,
pode ser que também sejam vividas.
Pois as cartas carregam palavras,
de todos os tipos, em todos os sentidos.
Amassadas ou apagadas, as palavras se juntam
numa combinação infinita.
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