Tenho tantas dúvidas sobre a vida, sobre a morte, sobre afetos e sobre fé.
Não tenho como negar. A cada fato da vida, surge uma dúvida. A cada conhecimento adquirido, surge uma dúvida. A cada sentimento diário, surge uma dúvida. Uma? Muitas...
O que fazer? Como fazer? O que dizer?
Queria ouvir tantas coisas, gostaria de aquietar meu coração e minha vontade de aprender. Se me aquietasse, acho que seria mais feliz.
Entendo só hoje aquele moço que falava que quanto mais aprendia, menos sabia.
Uma das coisas que não entendo é o motivo de termos medo. Tenho medo e não sei do quê. Acho que é de mim mesmo. Sei que posso tomar decisões que muitos diriam...é doida! E daí? É...mas o respeito pelos outros me barra, na verdade não tenho eu medo de sentir-me triste ou de perder seja o que for. Tenho só receio que fiquem magoados, se decepcionem, sintam-se tristes pessoas que foram ou são importantes para mim, principalmente minha filha.
Todos temos um lado obscuro, que só nós conhecemos. Não há quem não o tenha. Aí é que estão os sentimentos mais profundos e fortes. Os desejos impossíveis, os sonhos inatingíveis. Algumas pessoas, provavelmente mais felizes, conseguem de uma forma ou outra realizar aos poucos, colocando em prática suas vontades e desejos velados, mesmo que não a olhos vistos, mesmo que não seja gritando para que todo mundo saiba. Essa talvez, seja a forma mais Inteligente de SER FELIZ.
Que pena que nem todos compreendem da mesma forma.
Serão infelizes, esse é o preço...
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