sábado, 30 de abril de 2011

Tengo mis preferências...

Quienes de ustedes puedan compreender, quizás mejor.

Mejor escribir que hablar; dejarse llevar...
Prefiero juntar el sentido de las palabras escritas (y nó escritas) a buscar sentido en lo que digo.

De nuevo me paro, me cierro, me voy...
Como puede ser que no entiendan la Poesia de la emoción?
Eso no entiendo, tampoco me sirve.

Sé que tengo resistência en analisarme, pero saben por que?
Porque quiero seguir cantando...Quiero seguir soñando...
Deseo continuar amando lo que hago, porque lo hago con Pasión.

Piero, un cantor uruguayo, dice así...

"Necesito alguién que me emparche un poco y que límpie mi cabeza
que cocine guisos de madre, postres de abuela y torres de caramelo.
Y que ponga tachuelas en mi sapatos para que me acuerde que voy caminando.
Y cuelgue mi mente de una soga para que se sequen los problemas...
Y me lleve..."

Voy por el camino de la vida que me permito.

Tengo que conocer más para yo misma acompañarme. Digo esto, no por sentimientos pequeños de lástimas,
lo digo simplemente porque se convivir con mi soledad.
No le tengo miedo.
Ella que me hace pensar, me empuja hacia adelante con ganas de vivir, siempre!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Gulps ! (As palavras machucam)

             
Todos conhecem o dito popular: "as palavras machucam." Puizé, não chega a ser dramático, mas bem que podia haver um sud, um sistema único de desentalamentos das goelas.

Obviamente, não são as palavras que doem, é a comunicação atual que fere. Mais exatamente o tom, vociferante e áspero, que, nos mais sensíveis, tem efeitos colaterais desde os tímpanos até a garganta.

Palavras ferinas, farpas verbais, toda essa oralidade de grosso calibre e baixo calão – essas coisas calam fundo, e são difíceis de remover. Daí a necessidade de um sud.

Imagine a quantidade de engasgamentos por emoções cotidianas: discussões no trânsito, rusgas domésticas, irritações funcionais nas empresas, brigas entre desconhecidos na rua. Em cada caso e circunstância, as palavras ficam atravessadas na garganta, você já sentiu isso, sabe como é: elas não saem com simples tapas nas costas.

Em outros momentos, por causa de fortes emoções, sentimentos contidos, como raiva sufocada, as palavras mais duras ficam tão espetadas na traqueia que quase dá pra ver as saliências pontiagudas sob a pele do pescoço.

Esses engasgamentos, tão corriqueiros nos acessos de elevada sensibilidade, poderiam ser eliminados em pouco tempo, em vez de ficar aquele gulp! trancado junto à glote horas e horas ou dias a fio.

Se houvessem clínicas de atendimento específico, as pessoas poderiam ser tratadas prontamente. A começar pela cuidadosa remoção, com pinças delicadas, desta palavra contundente ou daquela expressão espinhosa. Em seguida, em vez de compressas inúteis, a sempre útil compreensão.

Caso seja inviável a criação de um sud, que embora vital para o convívio humano talvez seja mais um ônus para os cofres públicos, poderia recorrer-se a um programa de voluntariado, treinado para aliviar as pessoas traumatizadas por sonoridades incabíveis na garganta.

Voluntários que aprenderiam sobre a gravidade de certo vocabulário e os riscos da pronúncia ofensiva, além dos perigo dos altos brados. Eles poderiam carregar um estojinho de emergência, estariam aptos a interferir nos atritos e desentalar os indefesos e, quem sabe, até autorizados a multar os agressores de ouvidos.

Essa proposta, eu sei, não vai ser levada a sério. É que a população prefere ruminar coisas entaladas do que dialogar e resolver suas diferenças numa boa. É que a epidemia do bate-boca e a do engole sapo já contaminou geral.

Até eu, ao tocar nesse assunto, sinto algo preso.


http://www.sinprors.org.br/extraclasse/abr11/fraga.asp

O lado de fora

Muitas coisas não entendo. Bem que eu tento...
Essa minha incapacidade só me tira da 'ordem normal' da maioria das pessoas com as quais convivo. Sempre tive muito medo disso e por incrível que pareça, hoje não me importo tanto.
Ultimamente tenho sentido mudanças profundas na forma como vejo os Outros, e numa velocidade que não imaginava. Estou aprendendo a aliviar minhas dores abrindo poros na carapaça que se cria no nosso entorno, ao nos ligarmos ao mundo externo. Ao mesmo tempo, sinto uma fragilidade que me permite ficar mais forte, mais tranquíla (isto seria impossível...).
Dá prá entender uma coisa dessas?
Descobri que desde criança estava certa, oras. Sempre senti emoções inteiras, mesmo de tempo curto, mas inteiras. O processo era mais importante do que o fim. Quando fiz Arquitetura desaprendi a ser forte, a achar que poderia qualquer coisa. De certa maneira foi importante, pois consegui sair, quebrar um círculo fechado, dialogar com meu pai (que me compreendeu, vejam só...).

Hoje compreendo minha inquietação quando comecei a perceber que existe um outro lado...O lado de fora.. Ainda bem que me foi permitido isso.
Tenho um mundareu de sentimentos que me levam à loucura, que me derrubam. mas, sempre tive a certeza que sairia de qualquer intempérie.  Algumas, devo ser honesta, causaram estragos que talvez não tenha como consertá-los. Não importa. Vou indo em frente, olhando nos olhos, perguntando, observando muito, deixando que as emoções às vezes me conduzam...É tão bom isso!

O ser humano é incrível! Gosto disso!

Só não sei quanto tempo tenho prá tudo o que desejo viver...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

...

Quanto mais eu penso, menos funciona. Tô pensando em parar de pensar, quem sabe assim consiga definir alguma coisa...

Chegar ao fim do quer que seja não é fácil quando se pensa demais. 

Vivo pensando no que os outros pensam, no que os outros querem, no que os outros desejam. 
Acontece que não há como ignorar os outros, oras... Afinal, incomodam um bocado; atrapalham um monte; atropelam a todos; interrompem as falas; com seus egoísmos, egocentrísmos, e por aí vai, são cegos, mudos e surdos.Pior de tudo isso é que só se sentem bem quando ofendem os outros.


Portanto, estou desistindo de tentar compreender alguma coisa, pelo menos por enquanto...

...


Atropelem-se o quanto quiserem;

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como faço isso?

Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
...Cria outros, para as visões novas.
...

Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo."

Cecília Meireles
Não sei...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Convivemos com doidos e não sabemos!

Acabei de chegar de um Planeta desconhecido...
Aliás, ando sobre terras desconhecidas, preciso de um oásis, mesmo que em uma miragem.

Vivi um momento que em Tempo algum, desde o Tempo que meu coração começou a bater, havia eu passado.
Estou estupefata, triste, alarmada, preocupada, com lástima, na verdade estou arrasada...

Participei de um momento especial,  que seria na proposta inicial, porém tornou-se aterrorizante. Não fiz nada a não ser me dar conta de quão absorvo as dificuldades emocionais de um grupo. Controle tive, ma só na hora, como pode isso? Como é possível um ser humano falar tantas asneiras e bobagens, achando ainda estar 'agradando'!!!!
Será burrice???
Não vejo outra resposta na miragem do oásis que se me apresenta neste momento.

Preciso pensar...
"Aquilo que governa o coração, forma a arte."


Wolfgang H. M. Stefani, parafraseando Provérbios 23:7 e Lucas 6:45 -
citado em "O Cristão e a Música Rock", p. 357)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

De la ilusión de la independencia al despertar por la comunicación

Cada vez me es más patente la sensación de que puede pasarse por esta vida sin vivirla, es decir “funcionando”, mas siendo un extraño ante uno mismo. Solemos pensar tanto en nuestro proyecto personalísimo de felicidad, tan individualista, que perdemos de vista que “yo sólo existo en compañía del prójimo; solo, no soy nada”.
Ocurre que estamos atravesados por una creencia de independencia, como libertad de toda atadura, que en lugar de conducir a ser uno mismo con plenitud histórica y dando lugar a los demás en mi proyecto de vida, se trata de una independencia “que no obliga a nada”, señala Jaspers, que también la denomina “independencia sin contenido”. Y aquí debemos preguntarnos ¿qué entendemos por ser autónomos? Pues es probable que seamos cautivos de esta forma engañosa de independencia, en la que creemos liberarnos de todo compromiso, sin embargo, nos encerramos en nosotros mismos, rindiéndonos sin más a los apetitos, cuyo resultante es el tedio, la angustia y la indiferencia.

Según Jaspers ese individuo que despierta a la propia existencia se pregunta estremecido “¿qué soy?, ¿qué estoy dejando de hacer?, ¿qué debo hacer?” y comienza a darse lugar a sí mismo, tal como lo hace con los demás. Y aquí el misterio de la realización personal que cuanto más individualista se encare, en igual proporción será el desencanto, mientras que si ese proyecto se pone al servicio de una realidad más amplia a los propios intereses, los frutos desbordarán cualquier planificación, colmando de sentido el ser.  

Jaspers, K.; La filosofía: desde el punto de vista de la existencia; Fondo de Cultura Económica; 2000; México

domingo, 17 de abril de 2011

"Mire, veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando."
Guimarães Rosa

Oscar Wilde

Como hoje revi minha amiga de infância e que não sei como nem por quê, estamos sempre perto...Até mesmo fatos semelhantes nos acontecem com diferentes intervalos de tempo. Passamos, às vezes, 1 ano sem nos encontrarmos, mas uma sabe que a outra está por ali... É prá ti Tamara... Achei e postei...Um beijo minha amiga!

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito, nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco.

Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.


sábado, 16 de abril de 2011

Retomando a Montanha Mágica...

Thomas Mann falando sobre ela...

"O começo é uma exigência muito arrogante, a dizer que se deva lê-lo duas vezes. É claro que essa exigência é retirada imediatamente para o caso de que na primeira vez se tenha ficado entediado. A arte não deve ser nenhum trabalho escolar nem dificuldade, nenhuma ocupação contre coeur, mas sim deve alegrar, entreter e animar e aquele sobre o qual uma obra não exerce esse efeito então este deve deixar a obra de lado e voltar-se para outra. Mas quem chegou uma vez até o final com a “Montanha Mágica” então eu aconselho a lê-la mais uma vez, pois seu feitio particular, seu caráter como composição traz consigo que o prazer do leitor aumentará e se aprofundará da segunda vez, - como se deve já conhecer uma música para poder gozá-la de acordo. Não casualmente utilizei a palavra composição, a qual se costuma reservar à música. A música sempre influenciou meu trabalho formando fortemente meu estilo. Os poetas são, na maioria das vezes, outra coisa no fundo, eles são pintores ou gráficos ou escultores ou arquitetos deslocados ou outra coisa qualquer. Quanto a mim, eu pertenço aos músicos entre os poetas. O romance sempre foi para mim uma sinfonia, um trabalho de contraponto, um tecido de temas no qual as idéias têm o papel de motivos musicais. Ocasionalmente aludiu-se - eu mesmo o fiz também - à influência que a arte de Richard Wagner exerceu na minha produção. Não quero de modo nenhum negar esta influência e eu segui particularmente Wagner também no emprego dos Leitmotives que eu transferi para a narração e não assim como Tolstói e Zola e também ainda no meu próprio romance de juventude, “Os Buddenbrook”, de um modo meramente naturalista caracterizante, assim por dizer de modo mecânico, mas sim na maneira simbólica da música. Isto eu experimentei pela primeira vez em “Tonio Kröger”. A técnica que eu exercitei lá está empregada na “Montanha Mágica” num limite muito mais abrangente, da maneira mais complicada e que perpassa tudo. E a isso se refere a minha exigência arrogante de ler duas vezes a “Montanha Mágica”. Podemos reconhecer e apreciar adequadamente o complexo de relações entre música e idéias que ela forma quando já conhecemos sua temática e somos capazes de interpretar não só para trás, mas também para diante a palavra-chave que alude a um símbolo. Com isso eu volto a aludir a algo que já toquei, a saber, ao mistério do tempo com o qual o romance lida de diversas maneiras. Ele é um romance de tempo num duplo sentido: uma vez historicamente, tentando esboçar o quadro interior de uma época, o tempo do pré-guerra europeu, depois porém porque o puro tempo mesmo é o assunto dele, que ele trata não apenas como experiência de seu herói, mas sim também através de si mesma. O livro é sobre aquilo mesmo que ele narra; e descrevendo o encantamento hermético fora do tempo de seu herói, ambiciona por seu meio artístico a abolição do tempo e através da tentativa de emprestar ao mundo universal da música e das idéias que ele abarca, a cada momento uma presença plena e produzir um mágico “nunc stans”. Mas para trazer à plena congruência sua ambição de ser sempre ao mesmo tempo conteúdo e forma, ser e aparência, e ser sempre aquilo do qual se trata e fala, esta ambição vai mais longe. Ela se refere ainda a um outro tema fundamental, o tema da elevação, à qual é dado o epíteto alquímico.
O livro cresceu espacial e espiritualmente no caminho da elevação muito além do que o autor originalmente planejou com ele. A short story tornou-se o volumoso romance de dois tomos - uma desventura que não teria acontecido se a “Montanha Mágica” tivesse permanecido aquilo que muita gente no início via nela e ainda hoje nela vêem: uma sátira à vida do sanatório para tuberculosos. Ela causou a seu tempo não pouca sensação no mundo da medicina, causou nela parcialmente adesão, parcialmente indignação, uma pequena tempestade nos jornais especializados. Mas a crítica da terapia do sanatório é seu primeiro plano, um dos primeiros planos do livro, cuja característica é ter um grande segundo plano. A advertência doutrinária dos riscos morais da cura pelo repouso e de todo o ambiente estranho fica na verdade por conta do senhor Settembrini, o racionalista e humanista retórico que é uma figura entre outras, uma figura humorística-simpática, às vezes também o bocal do autor, mas de maneira alguma o próprio autor. Para este, morte e doença e todas as aventuras macabras pelas quais ele deixa seu herói passar são justamente o meio pedagógico pelo qual se alcança uma imensa elevação e impulso do herói simples para além de sua situação original. Elas são, justamente como meio pedagógico, valorizadas amplamente de modo positivo, mesmo se Hans Castorp no decorrer de sua vivência ultrapassa sua devoção inata diante da morte e compreende uma humanitariedade que não nega e rejeita racionalmente a idéia da morte e todo escuro e misterioso da vida, mas as inclui sem se deixar dominar espiritualmente por ela. O que ele aprende a compreender é que toda saúde mais elevada deve ter passado pelas profundas experiências da doença e da morte, assim como o conhecimento do pecado é uma condição prévia da salvação. “Para a vida”, disse Hans Castorp uma vez para Madame Chauchat, “para a vida há dois caminhos: um é o usual, direto e ajuizado. O outro é mau, ele passa pela morte e este é o caminho genial.” Essa concepção de doença e morte como uma passagem necessária para o saber, para a saúde e para a vida torna a “Montanha Mágica” um romance de iniciação (initiation story).(...) A gente tem, em geral, a necessidade de ser lembrado de si. Não se está de modo algum de posse de si mesmo, nossa autoconsciência é quanto a isto fraca, uma vez que nós de modo algum e nem sempre temos o nosso ser integralmente presente. Apenas em momentos de rara claridade, concentração e visão geral nós temos conhecimento verdadeiro de nós e a modéstia de pessoas notáveis que surpreende muitas vezes, tem seu motivo em boa parte nisso: que elas geralmente sabem pouco sobre si mesmas, não estão conscientes de si mesmas e se sentem, com razão, como pessoas comuns.
Extracto de Conferência apresentada por Thomas Mann em Maio de 1939 aos estudantes da Universidade de Princeton

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mientras Tanto...



ya no pude desatar los nudos que amarraron la tristeza.
Mais uma vez a terra me consome, os espíritos da escuridão me tentam e eu vou...
Preciso reviver como sempre o fiz, por mim, e pelo anjo que me leva adiante...

Hoje é dia de chorar...ok.
Sem problemas...
Amanhã será dia de sorrir.

Entre um e outro

Espaço e tempo: relação determinante na construção da sociedade. Sua evolução estabelece a história e a cultura das civilizações. Muito bem. Sei disso. O que me pergunto é, com tantos estudos históricos e culturais da sociedade por um lado, e por outro os estudos do desenvolvimento humano como ser biológico, psíquico e social, qual é o lugar do homem na construção da coletividade? É preciso que o seres 'Sapiens", com razão e emoção, identifiquem seu espaço para que responsabilizem-se por si e por suas ações, que inevitavelmente serão vistas e sentidas na sociedade. Aliás, são as ações humanas que, na dialética do espaço-tempo e espaço-natureza constroem a coletividade.
Desde que cai por terra a compreensão do espaço sendo ou sacro ou profano, parece-me que este indivíduo, homem, afasta-se de tudo isso, abandonando sua função social de cuidador, cunduzindo a uma postura desumana com o meio ambiente, ocasionando a perda da noção de coletividade. É como se a sociedade hoje fosse a representação do interior do homem, com suas angústias, com seus medos, com seus limites restritivos. Segredos, mistérios estão no meio de tudo isso. Os espaços tomam para si identidadas fragmentadas. O 'dentro' e 'fora' do ser humano.

Imagino que este ocupe exatamente o espaço entre um e outro, será??

Ok. Cansei de pensar e escrever.

C.D d A.

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

terça-feira, 12 de abril de 2011

“O não sabido pelos homens ou aquilo em que não reparamos vaga na noite pelo labirinto do peito.”
 – Goethe –

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos.
(...)
Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças".

(Fabrício Carpinejar)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Caramba!!!

Hoje estou no limite de minha Paciência, que já não lá grande coisa, e no auge da angústia.
Concluo, no estado de adrenalina que estou, que não há condições de conciliar o estudo aprofundado da mente humana, dos comportamentos, das relações e continuar convivendo com pessoas que não enxergam seja o que for. Como podem falar em educação, de crianças ainda, e falarem tanta besteira???
Vejo coisas que não sei como ajudar aos que deveriam ser os interessados.

Haja autocontrole e calma...

Já sei...um copo de leite, volto ao colo de minha mãe rsrsrsrsr
Cadê minha inspiração?
Tento, tento e....
Por que às vezes sinto tantoa vontade de escrever e outras parece que a cabeça esvazia.
Pode? As palavras escapam e algo tranca no peito, ou por ali, perto.

Estou num processo interior que já não sei se devo escrever tanto ou se devo tomar mais decisões...
Vai ver que é isso...

Pô coração...me deixa escrever!!!!!!!

sábado, 2 de abril de 2011

Pedaços de letras 7

A mão que toca um violão
Se for preciso faz a guerra
Mata o mundo, fere a terra
A voz que canta uma canção
Se for preciso canta um hino
Louva a morte
viola em noite enluarada
No sertão é como espada
Esperança de vingança
O mesmo pé que dança um samba
se preciso vai à luta
Capoeira
Quem tem de noite a companheira
Sabe que a paz é passageira

VIOLA ENLUARADA
(Composição: Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pedaços de letra 6

O mundo é grande
Para nossos desencontros
A arte é longa
A vida breve e fim
Mas como pode um mar assim tão grande
Caber num mundo tão pequeno assim
Meu violão não pesa muito
Carrega tantas canções
Fico pensando se um amor dos grandes
Pode habitar pequenos corações

Arte Longa
Geraldo Azevedo

Entre um instante e outro

"Se num instante se nasce, noutro instante se morre, 
um instante é o suficiente para uma vida inteira" 
-Canto porque cantando teço os instantes da vida 
e os transformo em Poesia escondida. 
 (Adaptando Cecília a mim)